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E S P O R T E S
24/07/2011 20h20 - Atualizado em 24/07/2011 23h58.
Por GLOBOESPORTE.COM - Rio de Janeiro.
Dia 8: basquete, futebol e hipismo dão
fim dourado à supremacia brasileira
Com três ouros no último dia, Brasil encerra Jogos Mundiais Militares como primeiro em número de ouros e no total de medalhas na competição no Rio.
Atletas brasileiros fazem festa ao entrar no campo(Foto: Fábio Borges / VIPCOMM)
O investimento das Forças Armadas para os Jogos Mundiais Militares deu resultado. Representado por muitos atletas consagrados na competição no Rio de Janeiro, o Brasil terminou no primeiro lugar do quadro de medalhas, depois de ultrapassar a China no penúltimo dia. Foram 45 ouros e 114 no total para os donos da casa, contra 37 ouros e 99 no total para os asiáticos. Neste domingo, antes da cerimônia de encerramento, o país conseguiu subir no lugar mais alto do pódio outra três vezes: basquete masculino, futebol feminino e hipismo.
A cerimônia de encerramento no Engenhão fechou a comemoração brasileira. Ao som de Jorge Ben Jor, os atletas fizeram a festa dentro do campo. Antes, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, pediu um minuto de silêncio em homenagem às vítimas do ataque na Noruega em seu discurso no evento, que contou também com a apresentação da próxima sede dos Jogos, Mungyeong, na Coreia do Sul.
A briga entre Brasil e China começou logo no primeiro dia de finais, no domingo passado, quando os países conquistaram quatro ouros cada, mas os asiáticos ficaram em vantagem no número total de medalhas. Os nadadores Fernando Silva, Tales Cerdeira, e Fabiola Molina foram os vencedores do dia 17 de julho.
Reforçada pelo judô (dois ouros), a natação brasileira (três ouros) manteve a disputa entre os dois países no dia 18 de julho. Os dois seguiram empatados no número de ouros e a diferença no total era de apenas duas medalhas.
No terceiro dia, o Brasil sentiu pela primeira vez o gosto de estar na frente com o ouro na prova de fogo central de 25m. Mas, subindo cinco vezes ao lugar mais alto do pódio na natação, a China manteve sua liderança.
Apesar dos ouros brasileiros no taekwondo, no atletismo e na natação, os chineses venceram oito finais e ampliaram a vantagem no quarto dia dos Jogos Mundiais Militares. O crescimento do Brasil começou na quinta-feira, com sete ouros conquistados, dois deles no atletismo e outros dois no pentatlo naval. Mas o domínio da China no pentatlo militar, com quatro ouros na modalidade, manteve os orientais na frente.
Na sexta-feira, as medalhas da vela entraram na contagem e o Brasil passou a liderar no total de medalhas. Com 15 medalhas ao todo no sexto dia de disputas, o país ultrapassou a China no total (81 a 79), mas continuou seis atrás no número de ouros.
A diferença virou poeira no sábado, penúltimo dia de provas. A delegação brasileira conquistou 15 ouros (atletismo, boxe e vôlei levaram quatro cada) contra quatro da China e ficou bem próximo da liderança no quadro de medalhas, consolidada neste domingo. O Brasil conquistou mais nove medalhas, três de ouro, contra apenas uma prata e um bronze chineses.
Por Adriano Albuquerque
Rio de Janeiro.
Por Adriano Albuquerque
Rio de Janeiro.
Artilheira militar, Kátia Cilene se põe à
disposição da seleção principal
disposição da seleção principal
Centroavante de 34 anos de idade não é convocada desde 2007 e diz que pressão da mãe e dos irmãos foi essencial para bom desempenho no Rio
Artilheira dos Jogos Mundiais Militares, com 11 gols, a centroavante Kátia Cilene foi o grande destaque da campanha vitoriosa da seleção brasileira feminina na competição. Após marcar dois gols no triunfo sobre a Alemanha por 5 a 0, neste domingo, em São Januário, a jogadora do Paris St-Germain se colocou à disposição para um retorno à seleção principal.
Kátia Cilene (esq.) bate continência com a seleção ao comemorar gol (Foto: Luiz Ackermann/Photocamera)Com 34 anos de idade, a carioca de Padre Miguel, que esteve nas Copas do Mundo de 1995, 99 e 2003, além das Olimpíadas de Sydney-2000, não é convocada para a seleção principal desde 2007. Os 11 gols em quatro partidas mostraram que Kátia está em grande forma e a jogadora deixou um retorno à equipe nas mãos da comissão técnica.
- Isso não é escolha minha, eu só trabalho, sou jogadora. São eles que estão de fora e selecionam as melhores. Se isso acontecer, por que não? Representar meu país sempre é viável - assinalou a centroavante.
Segundo a camisa 9, o bom desempenho nos Jogos da Paz teve grande influência da presença de sua família nas arquibancadas.
- Minha mãe é a maior coruja, está sempre presente e ela foi mais uma pressão. Ela e meus irmãos me cobram muito, são muito exigentes. Sabia que tinha que fazer bonito e mostrar que sou brasileira. Jogo fora, mas sou brasileira no corpo e na alma - afirmou Kátia Cilene.
Por Helena Rebello
Rio de Janeiro
Prefeito da próxima sede dos JMM
elogia o Rio: ‘Pronto para Olimpíadas’
Governante de Mungyeong, Shin Hyun Kook afirma que levará experiência para a realização do evento em Mungyeong, Coreia do Sul, em 2015
Na sexta-feira, bem no meio da torcida brasileira no Maracanãzinho, que no momento reforçava os gritos de “Dae-han-min-guk “ (significa república da Coreia) de uma pequena comitiva de sul-coreanos, estava o prefeito de Mungyeong, sede dos próximos Jogos Mundiais Militares, em 2015. Mais efusivo nas comemorações do que a maioria dos orientais presentes no ginásio, Shin Hyun Kook disse que, além de apoiar seu país no esportes, aproveitou para aprender sobre a organização do evento. Quesito em que aprovou o Rio de Janeiro com louvor.
Shin Hyun Kook (esq.) assiste a jogo de vôlei no Maracanãzinho (Foto: Helena Rebello / Globoesporte.com)- Fiquei muito satisfeito com a organização e o esforço de todos. Vi facilidades nos estádios, voluntários bem treinados ajudando o público. Aprendi muito para os Jogos em minha cidade. Achei tudo fantástico, especialmente a cerimônia de abertura. Foi de nível olímpico. Em 2016 tenho certeza de que vão fazer muito bem. A cidade (Rio de Janeiro) está pronta para as Olimpíadas – disse o governante.
Prefeito aprovou a edição carioca dos Jogos(Foto: Helena Rebello / Globoesporte.com)
Em sua primeira visita ao Brasil, Kook se mostrou encantado com a recepção calorosa dos cariocas. O comportamento dos brasileiros durante uma das semifinais do vôlei masculino, em que a Coreia do Sul acabou derrotada pela China, o comoveu.
- Vim torcer para o meu país, e muitos brasileiros torceram também, junto conosco. Fiquei muito feliz com a hospitalidade e o apoio. Foi surpreendente.
- Vim torcer para o meu país, e muitos brasileiros torceram também, junto conosco. Fiquei muito feliz com a hospitalidade e o apoio. Foi surpreendente.
Mungyeong foi escolhida como sede dos 6º Jogos Mundiais Militares no dia 12 de maio de 2011, em Assembléia e Congresso do CISM, em Seul, capital da Coreia do Sul. A disputa na cidade do prefeito Kook será de 29 de maio a 5 de junho de 2015.
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