29/02/2012 00h01
Relógio fará contagem regressiva dos
F A L T A M = '834 - D I A S'
mil dias para Copa 2014 em Salvador
Equipamento começa a funcionar na manhã desta
sexta, no Dique do Tororó.
Em forma de berimbau, estrutura foi montada
em frente à Arena Fonte Nova.
sexta, no Dique do Tororó.
em frente à Arena Fonte Nova.
Relógio foi instalado em frente à Arena Fonte Nova
(Foto: Reprodução/TV Bahia)
(Foto: Reprodução/TV Bahia)
Começou a funcionar nesta sexta-feira (16), em Salvador, o relógio que fará a contagem regressiva dos mil
dias até a Copa 2014. Em forma de berimbau, instrumento típico das
rodas de capoeira, o relógio foi instalado no Dique do Tororó, um dos
pontos turísticos da cidade, conhecido pela visitação de baianos e estrangeiros a imagens de orixás.
O
local escolhido fica em frente às obras da Arena Fonte Nova, onde
serão realizados os jogos do Mundial na capital baiana. O relógio
começou a contagem regressiva pouco depois das 8h, com a presença de
autoridades da Prefeitura e do Govêrno do Estado. Também foram
realizadas atividades culturais, como rodas de capoeira e outras manifestações da tradição baiana.
BlogSports = Um Jeito Diferente de Focalizar e Falar de
29 de Janeiro de 2012
- 22h46
- 20h03
Fórmula 1
Bruno Senna não afasta chance de
aceitar vaga de piloto reserva em 2012
Brasileiro ainda pode se manter na Lotus no próximo ano, não como titular
Após perder a vaga de titular na Lotus para o francês Romain Grosjean, Bruno Senna ainda considera a possibilidade de aceitar uma vaga de terceiro piloto em 2012. A prioridade do brasileiro é conseguir uma dos cockpits restantes, mas, em entrevista ao site da revista inglesa "Autosport", disse estar avaliando a chance de ser reserva com tempo para andar nos treinos de sexta-feira.
- Aceitar a vaga de terceiro piloto seria uma função semelhante à de certas pessoas neste ano, que pilotaram nos treinos livres de sexta-feira. Isso permite que você esteja ativo e faça algo relevante com a equipe. Tem de ser com a equipe certa, mas pode ser uma opção - disse.
O brasileiro não afastou a possibilidade de continuar na Lotus como terceiro piloto. Ele retornaria à função do início da temporada 2011, quando Nick Heidfeld e Vitaly Petrov eram os titulares. No entanto, ainda não está claro se a equipe poderá oferecer tempo de pista, especialmente com o retorno de Raikkonen e a presença do inexperiente Grosjean na equipe.
- Ainda existe chance disso. Tenho um bom relacionamento com os engenheiros e todos na equipe. Mas precisamos discutir os termos e ver o que mais está no mercado.
Chefe da Lotus, Eric Boullier confirmou que Bruno Senna é uma das opções para a vaga de terceiro piloto. Ele quer ter um piloto com experiência de corridas de Fórmula 1 como reserva.
- Bruno pode ser uma possibilidade se não achar uma vaga em outro lugar. Ele é muito bom com seu conhecimento técnico e precisamos ver como lhe daríamos algum tempo de pista nas sextas-feiras. Mas precisamos equilibrar esta questão com a equipe, porque nossos dois pilotos (Raikkonen e Grosjean) não estão acostumados com as regras da Fórmula 1.
Rubinho sobre anúncio de Kimi na
Renault-Lotus: 'Me pegou de surpresa'
Piloto brasileiro está confiante em ficar na Fórmula 1 na próxima temporada
Presente ao CT do Corinthians para o lançamento do Rally de São Paulo, competição de fim de ano que será lançada em 2011, Rubens Barrichello não teve como evitar as perguntas sobre o acerto de Kimi Raikkonen com a Renault-Lotus. Um dos cotados para a vaga na equipe anglo-francesa, ele confessou ter sido pego de surpresa pela notícia. Ele foi informado pela esposa Silvana sobre o acerto do finlandês.
- Não tenho lido nada nestas semanas para não entrar no clima, ja que muita gente inventa boatos. Minha mulher me ligou dizendo: 'Só para que você saiba, o Kimi assinou'. Acho que pegou muita gente de surpresa e me pegou também, mas sempre disse que minha maior chance era a Williams - disse Rubinho.
Segundo ele, a surpresa do anúncio da Renault-Lotus mostra o grau de sigilo com que as coisas são tratadas na Fórmula 1. Rubinho segue confiante no futuro.
- O anúncio do Raikkonen mostra que as coisas acontecem muito por trás das cortinas na Fórmula 1. Estou contente com aquilo que está acontecendo comigo e tenho certeza que o futuro será feliz. Aprecio bastante a amizade do Massa, mas não quero parar. Quero estar lá no ano que vem. Vou ouvir o Schumacher só dessa vez (risos).
F-1 - GP de Interlagos/S. Paulo
Brasil
FOTOS: Interlagos já vive o clima do GP
1 de 10 fotos
slideshowSem chuva, Webber vence no Brasil, e
Button, em 3º, leva o vice-campeonato
Campeão Vettel levanta suspeita de jogo de equipe ao abrir para o australiano; Massa é quinto, e Brasil fica sem pódios pela primeira vez desde 1998
Quando as gotas tímidas caíram no asfalto em Interlagos, era Nelson Piquet que estava na pista, levantando as arquibancadas a bordo da Brabham do seu primeiro título. Com os concorrentes de verdade na disputa, as nuvens ficaram só na ameaça. Todos os olhos ficaram grudados na meteorologia, os relâmpagos chegaram a enganar, mas o GP do Brasil foi seco do início ao fim. Seco também estava Jenson Button para assegurar seu vice-campeonato, e assim foi feito. O inglês se contentou com o terceiro degrau do pódio na última prova do ano, dominada por mais uma dobradinha da RBR. A novidade é que, desta vez, o campeão Sebastian Vettel foi o segundo colocado, e Mark Webber garantiu sua primeira vitória na temporada, após uma polêmica manobra que levantou suspeitas de jogo de equipe.
Agressivo no início da corrida, o espanhol Fernando Alonso perdeu a terceira posição nas últimas voltas, terminando em quarto, e seu companheiro Felipe Massa não conseguiu a terceira vitória da carreira em casa. O brasileiro cruzou em quinto e fechou o campeonato sem pódios. Aliás, o país não sentiu o gosto da champanhe nenhuma vez em 2011, feito que não acontecia desde 1998.
Rubens Barrichello, da Williams, perdeu oito posições na largada e foi o 14º. Bruno Senna, da Renault-Lotus, chegou a protagonizar uma disputa com Michael Schumacher na nona posição, mas foi punido e acabou em 17º.
Na 30ª volta, alegando problemas de câmbio, Vettel abriu caminho para Webber, que àquela altura ainda tinha chances de ser vice-campeão. O alemão, que chegou a ficar dois segundos mais lento que o companheiro na polêmica ultrapassagem, recuperou seu desempenho logo em seguida, despertando até um comentário irônico da Ferrari no Twitter, chamando a ultrapassagem de "interessante".
Largada sem incidentes
Na largada, a chuva estava a quatro quilômetros de Interlagos, e no máximo tinha mandado uns pingos para o autódromo durante a apresentação de Nelson Piquet, que voltou a pilotar sua Brabham do primeiro título.
Com alguns assentos vazios nas arquibancadas, principalmente na reta oposta, a corrida começou com as RBRs de Vettel e Webber mantendo as duas primeiras posições. Agressivo, Alonso ganhou a quarta posição de Hamilton e só precisou de 11 voltas para deixar Button para trás. Massa, que saiu em sétimo, superou a Mercedes de Nico Rosberg, mas não teve fôlego para se infiltrar no pelotão da frente. Pior sorte teve Barrichello, que deslizou de 12º para 20º.
A primeira grande disputa na pista foi entre Bruno Senna e Michael Schumacher. O brasileiro defendeu a nona posição jogando o carro para a direita. Seu bico atingiu o pneu do alemão, que furou. Schumi perdeu posições e Bruno continuou, mas foi punido pela direção da prova e acabou obrigado a fazer uma passagem extra pelos boxes.
Com as paradas dos rivais, Massa se manteve na pista e chegou a experimentar o sabor da liderança por alguns instantes. Mas antes de mesmo de ir aos boxes foi ultrapassado por Vettel, que já tinha parado.
A partir da 15ª volta, o alemão da RBR começou a acusar problemas de câmbio. A equipe mandou que ele reduzisse as rotações do motor nas trocas de marcha, e com isso Webber se aproximou rapidamente. O australino assumiu a liderança na 30ª passagem, quando esteve dois segundos mais rápido que o companheiro de time. E aí a suspeita se levantou. A Ferrari ironizou a ultrapassagem no Twitter, dando a entender que era uma manobra interna para Webber manter as chances de ser vice-campeão. Tanto que, logo na sequência, Vettel recuperou seu desempenho e passou a andar apenas um centésimo atrás do companheiro.
Na 37ª volta, praticamente metade da corrida, o primeiro relâmpago forte da tarde. Começou a chover em várias regiões de São Paulo, mas a pista em Interlagos se mantinha seca. Àquela altura, Webber liderava, seguido por Vettel, Alonso, Button e Massa, que ganhou a posição de Hamilton – o inglês, com problemas no câmbio, abandonou pouco depois.
A chuva, preguiçosa, não chegou até o autódromo. E tanta preocupação com a meteorologia foi em vão. Tranquilo mesmo estava Webber, que cruzou em primeiro. Button ainda deu o bote em Alonso para garantir o pódio e comemorou seu vice-campeonato.
Confira o resultado final do GP o Brasil, em Interlagos (71 voltas; 305,909 quilômetros):
1 - Mark Webber (AUS/RBR-Renault) - 71 voltas em 1h32sm17s434
2 - Sebastian Vettel (ALE/RBR-Renault) - a 16s983
3 - Jenson Button (ING/McLaren-Mercedes) - a 27s638
4 - Fernando Alonso (ESP/Ferrari) - a 35s048
5 - Felipe Massa (BRA/Ferrari) - a 1m06s733
6 - Adrian Sutil (ALE/Force India-Mercedes) - a 1 volta
7 - Nico Rosberg (ALE/Mercedes) - a 1 volta
8 - Paul di Resta (ESC/Force India-Mercedes) - a 1 volta
9 - Kamui Kobayashi (JAP/Sauber-Ferrari) - a 1 volta
10 - Vitaly Petrov (RUS/Renault-Lotus) - a 1 volta
11 - Jaime Alguersuari (ESP/STR-Ferrari) - a 1 volta
12 - Sebastien Buemi (SUI/STR-Ferrari) - a 1 volta
13 - Sergio Pérez (MEX/Sauber-Ferrari) - a 1 volta
14 - Rubens Barrichello (BRA/Williams-Cosworth) - a 1 volta
15 - Michael Schumacher (ALE/Mercedes) - a 1 volta
16 - Heikki Kovalainen (FIN/Lotus-Renault) - a 2 voltas
17 - Bruno Senna (BRA/Renault-Lotus) - a 2 voltas
18 - Jarno Trulli (ITA/Lotus-Renault) - a 2 voltas
19 - Jerome D'Ambrosio (BEL/MVR-Cosworth) - a 3 voltas
20 - Daniel Ricciardo (AUS/Hispania-Cosworth) - a 3 voltas
2 - Sebastian Vettel (ALE/RBR-Renault) - a 16s983
3 - Jenson Button (ING/McLaren-Mercedes) - a 27s638
4 - Fernando Alonso (ESP/Ferrari) - a 35s048
5 - Felipe Massa (BRA/Ferrari) - a 1m06s733
6 - Adrian Sutil (ALE/Force India-Mercedes) - a 1 volta
7 - Nico Rosberg (ALE/Mercedes) - a 1 volta
8 - Paul di Resta (ESC/Force India-Mercedes) - a 1 volta
9 - Kamui Kobayashi (JAP/Sauber-Ferrari) - a 1 volta
10 - Vitaly Petrov (RUS/Renault-Lotus) - a 1 volta
11 - Jaime Alguersuari (ESP/STR-Ferrari) - a 1 volta
12 - Sebastien Buemi (SUI/STR-Ferrari) - a 1 volta
13 - Sergio Pérez (MEX/Sauber-Ferrari) - a 1 volta
14 - Rubens Barrichello (BRA/Williams-Cosworth) - a 1 volta
15 - Michael Schumacher (ALE/Mercedes) - a 1 volta
16 - Heikki Kovalainen (FIN/Lotus-Renault) - a 2 voltas
17 - Bruno Senna (BRA/Renault-Lotus) - a 2 voltas
18 - Jarno Trulli (ITA/Lotus-Renault) - a 2 voltas
19 - Jerome D'Ambrosio (BEL/MVR-Cosworth) - a 3 voltas
20 - Daniel Ricciardo (AUS/Hispania-Cosworth) - a 3 voltas
Não completaram:
Vitantonio Liuzzi (ITA/Hispania-Cosworth) - a 9 voltas/mecânico
Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes) - a 34 voltas/câmbio
Pastor Maldonado (VEN/Williams-Cosworth) - a 44 voltas/abandono
Timo Glock (ALE/MVR-Cosworth) - a 49 voltas/pneu
Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes) - a 34 voltas/câmbio
Pastor Maldonado (VEN/Williams-Cosworth) - a 44 voltas/abandono
Timo Glock (ALE/MVR-Cosworth) - a 49 voltas/pneu
Melhor volta: Mark Webber (AUS/RBR-Renault) - 1m15s324 na 71ª volta
Massa torce por chuva, ajuda de Alonso
e afirma: 'Vou lutar até o fim'
Em seu 100º GP pela Ferrari, brasileiro diz que fará de tudo pelo pódio em SP
Felipe Massa não quer se despedir de 2011 sem um bom resultado. Sétimo colocado no grid para o GP do Brasil, neste domingo, às 14h Felipe Massa diz que vai se esforçar ao máximo para conseguir lutar por um lugar no pódio em Interlagos. O piloto da Ferrari reconhece que não será fácil, mas afirma que ainda tem chances de surpreender, ainda mais em caso de chuva. A Rede Globo transmite a prova.
- A chuva pode ajudar, sem dúvida. Tudo pode acontecer. Quando chove em Interlagos, as possibilidades ficam em aberto. E muitas vezes para o bem, quem sabe um pódio? Vamos torcer. Não é impossível. Vou lutar até o fim e fazer de tudo o que eu puder - disse o brasileiro, que, neste domingo, completa 100 corridas pela Ferrari.
Para chegar ao pódio, Massa conta também com a ajuda de Fernando Alonso. À sua frente no grid, em quinto lugar, o brasileiro vê como bem-vindo um auxílio do espanhol.
- Eu vou fazer de tudo, tentar o meu melhor sempre. Mas, sem dúvida, se ele ajudar, ótimo. É bom contar com a ajuda de um companheiro. Mas vou tentar fazer o meu máximo.
Massa, porém, reconhece que o fim de semana não tem sido bom para nenhum dos pilotos da Ferrari em Interlagos.
- Acho que não está um fim de semana fácil. Não só para mim, mas para o Alonso também. É uma pista pequena, e a diferença para os outros pilotos foi muito grande. Estamos sofrendo com o balanço do carro.
O brasileiro reconhece que a equipe tem muito a melhorar para o ano que vem. Massa afirma que o foco no carro de 2012 tem sido na aerodinâmica, mas que o trabalho não pode se resumir a essa parte da máquina.
- São muitos detalhes, coisas que devemos acertar. Os esforços estão voltados para a aerodinâmica do carro, mas não podemos esquecer as outras partes.
Tranquilo, Rubinho chega ao seu 19º GP
do Brasil: 'Não vou me despedir'
Sem ansiedade, brasileiro diz que principal chance em 2012 é continuar na Williams. Para o piloto, carinho do público em Interlagos é algo inigualável
Em seu 19º GP do Brasil, quase metade das 40 edições da prova, Rubens Barrichello é uma pessoa tranquila. Aos 39 anos, apesar de não ter certeza se estará na Fórmula 1 em 2012, ele prefere não pensar no futuro imediato, mas diz que as negociações para a 20ª temporada estão em curso e que a Williams, sua atual equipe, continua a ser seu principal caminho.
Em entrevista ao GLOBOESPORTE.COM, Rubinho disse que não vai se despedir da torcida brasileira neste GP do Brasil em Interlagos. Segundo ele, sua forma está no auge; a motivação, em alta; e seria um desperdício não aproveitar sua competitividade.
- Não vou me despedir do Brasil e nem o Brasil vai se despedir de mim. É um fim de semana de amor. Sinto que estarei aqui no ano que vem. Só vou me despedir uma vez dos brasileiros e espero que seja com 114 anos (risos). Não tenho medo de deixar de me despedir. Amo o país e estou aqui pela torcida. Veja quanta gente boa não durou na Fórmula 1. Estar aqui há 19 anos é muito bom e quero estar competitivo no 20º. Nunca estive tão bem fisicamente e seria um desperdício não utilizar a minha competitividade agora. Nem sei o número de corridas que disputei. Para mim, o que vale é o fato de lutar por uma equipe (a Williams) que será melhor em 2012. Vejo como uma chance a mais. Quero ir com tudo - disse Rubinho.
Por isso, Rubinho prefere curtir os dias em Interlagos. Ele fez questão de levar a família para o autódromo e aproveitar cada momento. Cada passagem pela entrada do paddock, a parte de trás dos boxes, é uma festa para o público, que não cansa de gritar o nome do piloto. As dificuldades das primeiras corridas no Brasil ficaram para trás.
- No começo, Interlagos era uma situação de muita pressão para mim. Queria abraçar o mundo. Foi muito, muito difícil. Mas tudo isso me deu essa alegria e a paz que tenho. É bom olhar para o público e sentir aquele carinho. Meu coração está em paz. É a melhor semana do ano, estou vivendo um momento especial. Tenho de me orgulhar desses 19 anos, pelo fato de ainda andar bem. Ninguém vai fazer o favor de deixar o Rubinho correr. Se Deus quiser e eu realizar esse sonho, será porque acharam que eu era competitivo, e isso terá um valor até maior do que a parte financeira, o que acontece muito na Fórmula 1 atualmente.
Sobre as negociações, Rubinho não dá muitas pistas. As conversas com a Williams são as mais fortes, mas outras equipes também estão interessadas em seus serviços. E para os pessimistas, ele faz questão de lembrar que viveu uma situação parecida no fim de 2008, quando a Honda saiu da F-1. Ele assinou com a Brawn GP e disputou o título mundial de 2009.
- Existem outras negociações. Com a Williams é forte porque você não precisa ligar, você vê o pessoal sempre. Minha tranquilidade é por ter entendido a situação. Algumas pessoas podem falar que o Rubinho sabe mais do que ele quer contar. Mas realmente não sei. Como mostro serenidade, as pessoas acham que estou fechado e tranquilo, mas não é isso. Trabalhei muito a minha cabeça. Nos meses de outubro, novembro e dezembro, o melhor é não ler o noticiário. O bom é que passei por essa mesmíssima situação de 2008 para 2009. O quadro é bom, sou querido, a minha experiência e velocidade são o que eles esperam. Mas o mundo hoje precisa de certas coisas e entendo a parte financeira. Tem alguns complicadores, mas dá para resolver.
Tudo isso após uma temporada complicadíssima para a Williams, que apareceu muito bem nos testes de pré-temporada, mas caiu muito já no início do ano. Rubinho admite que a equipe andou com pouca gasolina no tanque, mas o problema maior foi a altura do carro. Com ele cheio de combustível, ele ficava baixo demais, fora do regulamento. E os ajustes não foram os ideais.
- A gente estava andando com menos gasolina do que a galera nos testes. O carro se comportou de uma maneira que parecia melhor. No fim, tivemos noção de ele não poderia ficar tão baixo para a aerodinâmica. A equipe não conseguiria manter o carro dentro do regulamento. Aí danou-se tudo. Não estávamos competitivos na primeira prova e depois não houve o progresso durante o ano. Isso não se deve à falta de tentativas. Eles tentaram arrumar. Mas, com a saída do Sam Michael (ex-diretor-técnico) e a entrada do Mike Coughlan, ficou um vácuo.
Incertezas e sofrimento da família
Com tudo isso, quem sofre mesmo é a família do piloto: os filhos Eduardo, de 10 anos, e Fernando, de 6, e a esposa. Silvana. Rubinho diz que eles mantém a calma e o incentivam incondicionalmente. O brasileiro admite que, se não correr em 2012, ficar ao lado da esposa e dos filhos será bom. Entretanto, ele acha que ainda não está preparado para isso.
- O sofrimento maior é da família. Eles me incentivam 100%, querem saber o que se passa na minha cabeça e passo uma calma muito grande. Até os acalmam, mas eles ficam naquela ansiedade. O pai quer saber o que o filho está pensando, a esposa quer saber do marido. As crianças é estão tranquilas, sabem que o papai vai sair para correr. Tenho um lado muito acolhedor pós-Fórmula 1, não estou preparado para ele, mas é muito acolhedor.
Vettel dá show em Interlagos, faz a 15ª
pole do ano e bate recorde de Mansell
Na sua especialidade, alemão da RBR voa no fim e supera marca de 1992 do 'Leão'. Massa fica em 7o., Bruno Senna em 9o. e Rubinho, em 12o.
O treino classificatório em Interlagos foi a coroação de um ano praticamente perfeito de Sebastian Vettel na Fórmula 1. Além de se tornar o mais jovem bicampeão e com quatro corridas de antecedência, o alemão conseguiu, no GP do Brasil, chegar à sua 15ª pole da temporada, batendo o recorde estabelecido por Nigel Mansell com a Williams em 1992. A excelente volta de 1m11s918 foi 0s181 melhor que a do companheiro Mark Webber, segundo no grid, que completou a dobradinha da RBR.
Vettel ainda chegou à 30ª pole na carreira e superou o número do pentacampeão Juan Manuel Fangio, que marcou 29 na década de 1950. A largada do GP do Brasil está marcada para as 14h (de Brasília) deste domingo, mas a Rede Globo inicia a transmissão direto de Interlagos às 13h. Além disso, o GLOBOESPORTE.COM acompanha as 71 voltas em Tempo Real com vídeos.
Com um desempenho abaixo do esperado, Felipe Massa vai largar apenas em sétimo. Ele luta para encerrar um incômodo jejum: desde 1981 um piloto titular da Ferrari não fica fora do pódio durante uma temporada inteira. O brasileiro ficou duas posições atrás do companheiro Fernando Alonso, que marcou o quinto tempo neste sábado. Favorito na briga pelo vice, o inglês Jenson Button ficou em terceiro, uma posição à frente do companheiro de McLaren Lewis Hamilton.
Após alguns treinos complicados, Bruno Senna deu a volta por cima em casa. Com um ótimo desempenho, o brasileiro da Renault-Lotus conseguiu uma vaga na superpole e vai largar em nono. Rubens Barrichello, da Williams, também andou bem e comemorou a 12ª posição como se fosse uma pole position. Os dois pilotos ainda não têm contratos assegurados para a temporada 2012.
Senna avança, e Rubinho cai na segunda parte
No Q2, Rubens Barrichello mostrou mais uma vez que o conhecimento do circuito de Interlagos pode fazer a diferença. Mesmo com claros problemas de desempenho em sua Williams, o brasileiro conseguiu a 12ª posição no grid de largada de seu 19º GP do Brasil. Ele acertou uma belíssima volta e ficou a poucos décimos de conseguir uma inédita vaga na superpole em 2011.
Já Bruno Senna conseguiu avançar à última parte do treino classificatório ao marcar o nono tempo. Em nono, o brasileiro ficou a apenas nove milésimos do tempo de Felipe Massa, o oitavo, e superou com facilidade o companheiro russo Vitaly Petrov, eliminado com a 15ª posição.
Pastor Maldonado é eliminado ainda no Q1
A primeira parte do treino classificatório (Q1) não teve grandes surpresas. Além dos pilotos das equipes ditas nanicas - Lotus, MVR e Hispania -, Pastor Maldonado foi o "premiado" com a eliminação precoce em Interlagos. Superado amplamente pelo companheiro Barrichello neste sábado, o piloto venezuelano vai largar apenas na 18ª posição neste domingo.
Entre as nanicas, a grande surpresa foi o desempenho da Hispania. Tanto Daniel Ricciardo quanto Vitantonio Liuzzi conseguiram ficar à frente dos carros da MVR neste treino. Na última fila, Jerome D'Ambrosio, que pode estar fazendo sua última corrida na equipe inglesa, superou o veterano companheiro alemão Timo Glock, que larga apenas em último em Interlagos.
Confira o grid de largada para o GP do Brasil, em Interlagos:
1 - Sebastian Vettel (ALE/RBR-Renault) - 1m11s918
2 - Mark Webber (AUS/RBR-Renault) - 1m12s099
3 - Jenson Button (ING/McLaren-Mercedes) - 1m12s283
4 - Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes) - 1m12s480
5 - Fernando Alonso (ESP/Ferrari) - 1m12s591
6 - Nico Rosberg (ALE/Mercedes) - 1m13s050
7 - Felipe Massa (BRA/Ferrari) - 1m13s0688 - Adrian Sutil (ALE/Force India-Mercedes) - 1m13s298
9 - Bruno Senna (BRA/Renault-Lotus) - 1m13s76110 - Michael Schumacher (ALE/Mercedes) - sem tempo
2 - Mark Webber (AUS/RBR-Renault) - 1m12s099
3 - Jenson Button (ING/McLaren-Mercedes) - 1m12s283
4 - Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes) - 1m12s480
5 - Fernando Alonso (ESP/Ferrari) - 1m12s591
6 - Nico Rosberg (ALE/Mercedes) - 1m13s050
7 - Felipe Massa (BRA/Ferrari) - 1m13s0688 - Adrian Sutil (ALE/Force India-Mercedes) - 1m13s298
9 - Bruno Senna (BRA/Renault-Lotus) - 1m13s76110 - Michael Schumacher (ALE/Mercedes) - sem tempo
Eliminados na segunda parte do treino:11 - Paul di Resta (ESC/Force India-Mercedes) - 1m13s584
12 - Rubens Barrichello (BRA/Williams-Cosworth) - 1m13s80113 - Jaime Alguersuari (ESP/STR-Ferrari) - 1m13s804
14 - Sebastien Buemi (SUI/STR-Ferrari) - 1m13s919
15 - Vitaly Petrov (RUS/Renault-Lotus) - 1m14s053
16 - Kamui Kobayashi (JAP/Sauber-Ferrari) - 1m14s129
17 - Sergio Pérez (MEX/Sauber-Ferrari) - 1m14s182
12 - Rubens Barrichello (BRA/Williams-Cosworth) - 1m13s80113 - Jaime Alguersuari (ESP/STR-Ferrari) - 1m13s804
14 - Sebastien Buemi (SUI/STR-Ferrari) - 1m13s919
15 - Vitaly Petrov (RUS/Renault-Lotus) - 1m14s053
16 - Kamui Kobayashi (JAP/Sauber-Ferrari) - 1m14s129
17 - Sergio Pérez (MEX/Sauber-Ferrari) - 1m14s182
Eliminados na primeira parte do treino:18 - Pastor Maldonado (VEN/Williams-Cosworth) - 1m14s625
19 - Heikki Kovalainen (FIN/Lotus-Renault) - 1m15s068
20 - Jarno Trulli (ITA/Lotus-Renault) - 1m15s358
21 - Vitantonio Liuzzi (ITA/Hispania-Cosworth) - 1m16s631
22 - Daniel Ricciardo (AUS/Hispania-Cosworth) - 1m16s890
23 - Jerome D'Ambrosio (BEL/MVR-Cosworth) - 1m17s019
24 - Timo Glock (ALE/MVR-Cosworth) - 1m17s060
19 - Heikki Kovalainen (FIN/Lotus-Renault) - 1m15s068
20 - Jarno Trulli (ITA/Lotus-Renault) - 1m15s358
21 - Vitantonio Liuzzi (ITA/Hispania-Cosworth) - 1m16s631
22 - Daniel Ricciardo (AUS/Hispania-Cosworth) - 1m16s890
23 - Jerome D'Ambrosio (BEL/MVR-Cosworth) - 1m17s019
24 - Timo Glock (ALE/MVR-Cosworth) - 1m17s060
Com rocha do pré-sal, troféu do GP do
Brasil é revelado nesta segunda-feira
Criado pelo artista plástico Paulo Soláriz, peça será exposta em shoppings
As primeiras imagens do troféu que será entregue aos três primeiros colocados e à equipe vencedora do GP do Brasil de Fórmula 1, no dia 27 de novembro, foram revelados nesta segunda-feira. Cada peça tem uma rocha, com idade estimada em 120 milhões de anos, retirada do fundo do reservatório do pré-sal, a uma profundidade de 5 mil metros. A responsabilidade foi do artista plástico Paulo Soláriz, de São Paulo.
- Você tocar numa peça dessas, saber que estavam tão profundas e que têm idade de 120 milhões de anos, chega a emocionar. Quando fiquei sabendo que o troféu levaria essas rochas do pré-sal, o projeto tomou um outro vulto em termos de importância - disse.
O público poderá conhecer o troféu em exposições em São Paulo (Shopping Eldorado e Aeroporto de Congonhas), no Rio de Janeiro (New York City Center) e em Brasília (Aeroporto Juscelino Kubitschek) a partir desta terça 15 de novembro até o dia 26. Todas as peças mostradas serão idênticas às entregues aos vencedores do GP do Brasil (FOTOS: Divulgação).
Com Senna na cabeça, Hamilton voa e
faz melhor tempo do dia em Interlagos
Inglês da McLaren usa capacete com as cores do tricampeão da Fórmula 1. Massa é o sexto colocado; Bruno Senna, o 12º; Rubinho, o 19º; e Razia, o 24º
Em nome do ídolo. Inspirado por usar um capacete com as cores de Ayrton Senna, Lewis Hamilton voou em Interlagos nesta sexta-feira e foi o mais rápido do dia de treinos livres para o GP do Brasil. Com o casco, que será leiloado em prol do instituto que leva o nome do piloto brasileiro, o inglês da McLaren marcou o tempo de 1m13s292 e superou o bicampeão antecipado Sebastian Vettel, da RBR por 167 milésimos. O australiano Mark Webber completou a lista dos três primeiros na sexta.
Após superar Fernando Alonso no treino da manhã, Felipe Massa teve problemas com a parte traseira de seu carro, que precisou ter o aerofólio trocado. No fim de semana em que completa 100 GPs pela Ferrari e dez anos na Fórmula 1, o brasileiro acabou na sexta posição, duas atrás do espanhol bicampeão do mundo, que precisou trocar o motor entre as duas sessões, mas não será punido por isso. Entre a dupla da equipe italiana, o alemão Michael Schumacher, da Mercedes, o quinto colocado no somatório de tempos das duas sessões.
Favorito ao vice-campeonato de 2011, Jenson Button, da McLaren, acabou só na sétima posição. Entretanto, os tempos nos treinos livres desta sexta-feira foram bastante parelhos: o primeiro e o sétimo colocados ficaram separados por apenas 395 milésimos. Nico Rosberg, da Mercedes, ficou em oitavo, superado mais uma vez pelo companheiro Michael Schumacher.
Na luta por uma das vagas na Renault-Lotus em 2012, Bruno Senna terminou o dia na 12ª posição, apenas 75 milésimos atrás do companheiro russo Vitaly Petrov. O resultado ainda foi mais positivo porque ele bateu com folga o francês Romain Grosjean, campeão da GP2 e nome muito especulado na imprensa europeia. O reserva da equipe anglo-francesa ficou em 18º.
Ainda sem vaga para 2012, Rubens Barrichello foi o único piloto a não melhorar seu tempo em relação ao treino da manhã. O brasileiro da Williams deu 67 voltas e ficou na 19ª posição, logo à frente do companheiro Pastor Maldonado. Ele e o venezuelano ficaram separados por apenas 16 milésimos nesta sexta-feira em Interlagos.
Pelo 'chefe': Rubinho faz homenagem a
Senna no capacete do GP do Brasil
Brasileiro vai usar pintura parecida com a de Interlagos em 1995, quando colocou as cores do capacete do tricampeão no lugar do laranja tradicional
O 19º GP do Brasil de Rubens Barrichello será muito especial para o piloto da Williams. Ele, que vive uma situação incerta na Fórmula 1, sem contrato para a próxima temporada, vai homenagear Ayrton Senna nos 20 anos do tricampeonato do brasileiro na categoria e da primeira vitória da lenda em Interlagos, em 1991. Para isso, ele vai levar as cores do capacete do "chefe", como o piloto é chamado carinhosamente pelos compatriotas, em seu casco na corrida deste domingo.
- Será uma homenagem a uma carreira brilhante - disse Barrichello ao GLOBOESPORTE.COM.
Rubinho usou um modelo parecido com o desta corrida no GP do Brasil de 1995, um ano após a morte de Ayrton Senna, em Imola-1994. O piloto deixou toda a parte branca tradicional de seu capacete intacta e trocou o laranja de seu casco pelas cores do modelo usado pelo tricampeão: o amarelo, o azul e o verde, em um modelo idealizado e produzido por Sid Mosca, que também fazia o capacete do tricampeão. Entretanto, o resultado não foi o esperado: ele abandonou a corrida com a fraca Jordan-Peugeot. Ele largou em 16º e teve problemas no câmbio de seu carro na 16ª volta.
Carro do primeiro título de Nelson
Piquet já está em Interlagos
Tricampeão mundial dará uma volta no circuito paulistano com o modelo com qual conquistou o primeiro campeonato na Fórmula 1, há 30 anos
O carro que promete levar os fãs de Nelson Piquet a uma viagem no tempo já está em
Interlagos. No domingo, dia do 40º GP do Brasil de Fórmula 1, o tricampeão mundial dará uma volta no circuito paulistano com a Brabham-Ford BT-49C, com a qual faturou seu primeiro título. O modelo, conservado em perfeito estado, chegou nesta quarta aos boxes do autódromo. A exibição é uma forma de homenagear o piloto pelos 30 anos desta conquista.
Interlagos. No domingo, dia do 40º GP do Brasil de Fórmula 1, o tricampeão mundial dará uma volta no circuito paulistano com a Brabham-Ford BT-49C, com a qual faturou seu primeiro título. O modelo, conservado em perfeito estado, chegou nesta quarta aos boxes do autódromo. A exibição é uma forma de homenagear o piloto pelos 30 anos desta conquista.
Será o segundo ano consecutivo que um brasileiro campeão mundial de Fórmula 1
reencontrará na pista paulistana o carro com o qual conquistou um de seus títulos. Em 2010,
Emerson Fittipaldi celebrou os 40 anos da primeira vitória brasileira na categoria dando uma
volta a bordo da famosa Lotus preta e dourada de 1972. Aos 59 anos, Piquet também dará a
bandeirada na corrida que encerra a temporada 2011. Os ingressos restantes para o GP do
Brasil de Fórmula 1 podem ser adquiridos nas bilheterias do autódromo.
reencontrará na pista paulistana o carro com o qual conquistou um de seus títulos. Em 2010,
Emerson Fittipaldi celebrou os 40 anos da primeira vitória brasileira na categoria dando uma
volta a bordo da famosa Lotus preta e dourada de 1972. Aos 59 anos, Piquet também dará a
bandeirada na corrida que encerra a temporada 2011. Os ingressos restantes para o GP do
Brasil de Fórmula 1 podem ser adquiridos nas bilheterias do autódromo.
De outro mundo: Bruno Senna usa
máscara de ET dentro do cockpit
Brasileiro chama a atenção no cockpit da Lotus-Renault nesta quinta-feira
A três dias de disputar sua segunda corrida em Interlagos, Bruno Senna mal consegue conter a ansiedade. Após dizer que a oportunidade deste ano é melhor que a anterior, já que o carro da Renault-Lotus está mais competitivo, o piloto brasileiro chamou a atenção nesta quinta-feira ao vestir uma máscara de ET dentro do cockpit, como se fosse seu capacete.
A equipe já conseguiu dois pódios nesta temporada, mas caiu de rendimento na segunda metade do campeonato. A ideia agora é fechar bem o ano no GP do Brasil, casa de Bruno. Sobrinho de Ayrton Senna, o piloto tem um motivo a mais para se motivar: os festejos de 20 anos do tricampeonato do tio.
Atrás de vaga em 2012, Bruno Senna
admite que até Barrichello é rival
'Todo mundo que está no mercado é meu adversário', diz piloto brasileiro
Nem a notícia de que Robert Kubica está fora do início da temporada 2012 tirou os pés de Bruno Senna do chão. Em entrevista coletiva nesta quarta-feira, em São Paulo, o piloto afirmou que, mesmo sem a concorrência do polonês, outros nomes do circuito estão de olho em seu lugar na Renault-Lotus. Inclusive um outro brasileiro.
- Todo mundo que está no mercado é meu adversário. Se o Rubinho está, vai ser meu adversário, assim como os outros. O Rubinho, claro, tem muito peso nas equipes. Temos que ver qual vai ser a escolha, pelo potencial ou pela experiência. São variáveis, mas temos que tentar trazer as vantagens para o nosso lado - disse o piloto.
O brasileiro afirma, no entanto, que seu maior rival é outro. Para Bruno, o francês Romain Grosjean, atual terceiro piloto da equipe, conta com o apoio de boa parte da escuderia.
- Grosjean é o terceiro piloto hoje. Tem o suporte da parte francesa da equipe, e é natural que haja esse empurrãozinho. Outros pilotos também têm se aproximado da equipe, viram que ela tem potencial de ir além. Somos os pilotos mais perto de uma vaga no ano que vem. Mas é uma disputa acirrada.
Bruno Senna acredita que, na briga por um lugar na equipe, é importante contar com o suporte financeiro de outras empresas.
- Para mim, não muda nada. Estou usando esse ano para convencer as equipes de que posso estar na F-1 no ano que vem. Mas a competição é sempre grande pelo assento. Todo mundo quer a chance de estar em uma equipe que já foi vencedora e que pode voltar a ser. Não vai ser fácil manter o assento, outros pilotos estão no páreo. Estou batalhando bastante. É importante fazer as parcerias certas também.
O piloto brasileiro acredita, porém, que tem feito um bom trabalho desde que assumiu o segundo carro da Renault-Lotus, no GP da Bélgica.
- O pessoal da equipe está satisfeito com o que tenho feito. Claro, sempre querem que eu tenha mais consistência, ande na frente e melhor. Mas muita gente veio me fazer elogios, disseram que é difícil chegar a uma equipe no meio da temporada. O resultado das sete corridas ate agora foi muito positivo. Tive altos e baixos. Não estou satisfeito. Mas a experiência vem com quilometragem. Tenho certeza que o nível de competitividade vai ser muito maior no ano que vem.
F-1 - GP de Abu Dhabi
Emirados Árabe
12/11/2011 16h07
FOTOS: as imagens dos treinos livres para o GP de Abu Dhabi
Vettel e Alonso batem na segunda sessão; Hamilton é o melhor do dia na Yas Marina
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Bi antecipado, Sebastian Vettel volta
a Abu Dhabi, palco do primeiro título
Um ano depois, alemão busca recordes de vitórias e poles em uma temporada. Button sobra na briga pelo vice. Alonso, Webber e Hamilton correm por fora
O dia 14 de novembro de 2010 foi um daqueles considerados inesquecíveis para Sebastian Vettel. Afinal, o alemão se tornou o campeão mais jovem da história da Fórmula 1. E após 12 meses, muitos recordes conquistados e o bicampeonato no currículo, o piloto da RBR volta a Abu Dhabi, nos Emirados Árabes em situação bem diferente do ano passado: como a principal estrela da temporada 2011 da categoria.
Nas duas últimas corridas, Vettel corre atrás dos recordes de poles e vitórias em apenas um ano. Com a primeira posição no treino em Abu Dhabi, ele já igualará a marca de Nigel Mansell em 1992, que saiu 14 vezes na frente. Em relação aos triunfos, a tarefa é um pouco mais complicada: precisa ir ao alto do pódio nos Emirados Árabes e no Brasil para equiparar os números de Michael Schumacher em 2004, quando venceu 13 vezes no ano de seu heptacampeonato.
- O circuito em Abu Dhabi é especial. Será nossa terceira corrida nele. A corrida começa no fim da tarde e termina à noite, o que significa que precisaremos usar viseiras especiais nos capacetes por causa das condições diferentes de luz. O outro fator é o sentido anti-horário da pista, que é parecida com Cingapura na velocidade, mas o asfalto é mais liso. Dois itens são especiais: passar embaixo de seu quarto do Yas Hotel e a saída do pit lane, em um túnel. Parece que você está saindo de uma garagem no subsolo - disse Vettel, que venceu as duas corridas lá.
Já a briga pelo vice-campeonato pode sair de Abu Dhabi decidida. Jenson Button tem 240 pontos, 13 a mais que Fernando Alonso. O inglês precisa marcar 13 pontos a mais que o espanhol. Mark Webber, da RBR, está com 221 na tabela e tem menos chances, mas pode contar com a ajuda da equipe austríaca nas duas últimas corridas. Lewis Hamilton é quem tem a situação mais complicada: com 202, ele precisa vencer e torcer por maus resultados dos rivais.
Sebastian Vettel: O alemão faz uma temporada quase perfeita. E na Índia, há dois fins de semana, ele conseguiu a primeira corrida perfeita da carreira (o Grand Chelem): pole, vitória e melhor volta, tudo isso de ponta a ponta, sem ceder a liderança em momento algum. O alemão caminha para igualar o recorde de vitórias em um ano e bater o de poles. Faltam dois GPs.
Lewis Hamilton e Felipe Massa: Os dois pilotos se envolveram em mais uma polêmica na Índia, desta vez com o brasileiro sendo punido pelo entrevero. O fato é que os dois pilotos já passaram do limite após seis encontros problemáticos na temporada. Em baixa em suas equipes, Massa e Hamilton precisam urgentemente de bons resultados ainda neste ano.
Assista ao lado a volta virtual no Circuito da Yas Marina, que receberá o GP de Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos
Sebastian Vettel chegou a Abu Dhabi em 2010 sem nenhuma intimidade com o topo da tabela da Fórmula 1. O alemão da RBR tinha liderado a temporada em momento algum e entrou na última prova do ano como azarão, mas acabou levantando uma taça que parecia improvável. O alemão largou na pole, não olhou mais no retrovisor e secou o bicampeão Fernando Alonso, que só precisava chegar em quarto para ser tri. Parecia fácil para a Ferrari, mas não foi. O espanhol cruzou apenas em sétimo.
Lewis Hamilton, da McLaren, cruzou em segundo, mas suas chances de título eram remotas demais para buscar o milagre. Campeão em 2009 e sem chances em Abu Dhabi, Jenson Button foi o terceiro, seguido pelos coadjuvantes Nico Rosberg, da Mercedes, Robert Kubica, da Renault, e seu companheiro Vitaly Petrov. Alonso terminou em sétimo, à frente de Mark Webber, que em nenhum momento deu sinais de que poderia ganhar o título. Restou ao australiano de 34 anos ver o companheiro, uma década mais jovem e "queridinho" da equipe, levantando o troféu.
Mundial de Pilotos (após 17 de 19 provas) | Mundial de Construtores (após 17 de 19 provas) | |||||
---|---|---|---|---|---|---|
1 | Sebastian Vettel (ALE) | 374 | 1 | RBR-Renault | 595 | |
2 | Jenson Button (ING) | 240 | 2 | McLaren-Mercedes | 442 | |
3 | Fernando Alonso (ESP) | 227 | 3 | Ferrari | 325 | |
4 | Mark Webber (AUS) | 221 | 4 | Mercedes | 145 | |
5 | Lewis Hamilton (ING) | 202 | 5 | Renault-Lotus | 72 | |
6 | Felipe Massa (BRA) | 98 | 6 | Force India-Mercedes | 51 | |
7 | Nico Rosberg (ALE) | 75 | 7 | Sauber-Ferrari | 41 | |
8 | Michael Schumacher (ALE) | 70 | 8 | STR-Ferrari | 41 | |
9 | Vitaly Petrov (RUS) | 36 | 9 | Williams-Cosworth | 5 | |
10 | Nick Heidfeld (ALE) | 34 | 10 | Lotus-Cosworth | 0 | |
17 | Rubens Barrichello (BRA) | 4 | 11 | MVR-Cosworth | 0 | |
18 | Bruno Senna (BRA) | 2 | 12 | Hispania-Cosworth | 0 |
F-1 - GP de Nova Déli - Índia
TREINO CLASSIFICATÓRIO
Vettel domina treino na Índia, faz a 13ª
pole no ano e se aproxima de recorde
Alemão da RBR igualou Senna e Prost neste sábado. Alemão está a apenas
uma de empatar com Mansell em 1992. Massa bate no fim e larga em sexto
Após perder a pole no GP da Coreia do Sul e ver sua série interrompida
em 2011, Sebastian Vettel entrou no primeiro treino classificatório da
Fórmula 1 na Índia mordido. O alemão dominou todos os trechos da sessão
no Buddh International Circuit e vai largar na primeira posição pela 13ª
vez no ano. Com uma excelente volta, de 1m24s178, o bicampeão
antecipado retomou a hegemonia dos sábados nesta temporada. Segundo
colocado na sessão, Hamilton vai largar apenas em quinto, após ter sido
punido com três posições nos treinos livres de sexta-feira por ter
ignorado bandeiras amarelas e não ter diminuído durante um período de
perigo na pista. O australiano Mark Webber, companheiro do alemão na
RBR, subiu para a primeira fila.
Vettel chegou à 28ª pole da carreira e está a apenas uma de igualar a
marca de 14 em uma temporada, do "Leão" Nigel Mansell em 1992 com a
Williams. Em 2011, ele igualou as marcas de Ayrton Senna em 1988 e 1989 e
do francês Alain Prost em 1993, que fizeram marcaram 13 em cada ano. A
largada do GP da Índia está marcada para as 7h30m (de Brasília) deste
domingo, com transmissão ao vivo da Rede Globo e em Tempo Real com
vídeos no GLOBOESPORTE.COM.
Felipe Massa sofreu uma quebra na suspensão no fim do treino e vai
largar apenas em sexto. Ele acertou uma "tartaruga", item colocado após a
zebra para impedir que os pilotos cortem caminho, e acabou batendo. O
brasileiro da Ferrari escapou ileso, mas não teve a oportunidade de
fazer sua volta mais rápida. Ele ficou três posições atrás do
companheiro Fernando Alonso, que fez o quarto tempo, mas subiu para
terceiro com a punição a Hamilton.
Os outros dois brasileiros acabaram eliminados na segunda parte do
treino (Q2). Bruno Senna teve problemas com o acerto de sua
Renault-Lotus, modificado pela equipe pouco antes da sessão e sai em
14º, beneficiado pela punição ao companheiro Vitaly Petrov, que perdeu
cinco posições no grid após acertar Schumacher no GP da Coreia do Sul. O
russo caiu para 16º. Já Rubens Barrichello, da Williams, chegou ao
limite do carro e foi o 15º, duas atrás de Pastor Maldonado.
Schumacher escapa no último segundo no Q1
A primeira parte do treino classificatório (Q1) viu o drama de Michael
Schumacher no fim. Após errar em uma de suas tentativas, o alemão viu
sua classificação para o Q2 ser decidida apenas com o cronômetro zerado.
Mesmo atrapalhado por uma Hispania, ele conseguiu um bom tempo e
conseguiu a vaga com folga. Outro que quase viu a zebra passear no Buddh
International Circuit foi Jenson Button, da McLaren. Mas o inglês
arrancou o terceiro tempo no primeiro trecho.
Quem não resistiu à eliminação foi o japonês Kamui Kobayashi, da Sauber.
Ele se juntou aos pilotos das equipes nanicas entre os eliminados. Timo
Glock, da MVR, teve problemas de câmbio e não conseguiu um tempo
suficiente para largar. Ele depende agora da decisão dos comissários na
Índia. Já Daniel Ricciardo, da Hispania, teve de trocar o câmbio e caiu
para a última posição.
Senna e Barrichello caem na segunda parte
Após conseguirem bons desempenhos no Q1, Bruno Senna e Rubens
Barrichello não conseguiram avançar à superpole. O brasileiro da
Renault-Lotus ainda tentou uma volta no fim, mas teve de se contentar
apenas com a 14ª posição. Já o piloto da Williams teve problemas de
desempenho com o carro da equipe inglesa e foi o 15ª. Ambos subiram um
posto após a penalização a Vitaly Petrov, que perdeu cinco postos no
grid por um acidente na Coreia do Sul.
Michael Schumacher, da Mercedes, tentou arriscar uma volta no fim, assim
como no Q1, mas não obteve sucesso. Quem se deu mal nesta parte foi o
mexicano Sergio Pérez, da Sauber. Após ter sido punido pelo mesmo motivo
de Hamilton na sexta-feira, ele caiu da 17ª para a 20ª posição.
Confira o grid de largada do GP da Índia, em Nova Déli:
1 - Sebastian Vettel (ALE/RBR-Renault) - 1m24s178
2 - Mark Webber (AUS/RBR-Renault) - 1m24s508
3 - Fernando Alonso (ESP/Ferrari) - 1m24s519
4 - Jenson Button (ING/McLaren-Mercedes) - 1m24s950
5 - Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes) - 1m24s474 (punido em 3 posições)
6 - Felipe Massa (BRA/Ferrari) - 1m25s122
7 - Nico Rosberg (ALE/Mercedes) - 1m25s451
8 - Adrian Sutil (ALE/Force India-Mercedes) - sem tempo
9 - Sebastien Buemi (SUI/STR-Ferrari) - sem tempo
10 - Jaime Alguersuari (ESP/STR-Ferrari) - sem tempo
2 - Mark Webber (AUS/RBR-Renault) - 1m24s508
3 - Fernando Alonso (ESP/Ferrari) - 1m24s519
4 - Jenson Button (ING/McLaren-Mercedes) - 1m24s950
5 - Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes) - 1m24s474 (punido em 3 posições)
6 - Felipe Massa (BRA/Ferrari) - 1m25s122
7 - Nico Rosberg (ALE/Mercedes) - 1m25s451
8 - Adrian Sutil (ALE/Force India-Mercedes) - sem tempo
9 - Sebastien Buemi (SUI/STR-Ferrari) - sem tempo
10 - Jaime Alguersuari (ESP/STR-Ferrari) - sem tempo
Eliminados na segunda parte do treino:
11 - Michael Schumacher (ALE/Mercedes) - 1m26s337
12 - Paul di Resta (ESC/Force India-Mercedes) - 1m26s503
13 - Pastor Maldonado (VEN/Williams-Cosworth) - 1m26s537
14 - Bruno Senna (BRA/Renault-Lotus) - 1m26s651
15 - Rubens Barrichello (BRA/Williams-Cosworth) - 1m27s247
16 - Vitaly Petrov (RUS/Renault-Lotus) - 1m26s319 (punido em 5 posições)
11 - Michael Schumacher (ALE/Mercedes) - 1m26s337
12 - Paul di Resta (ESC/Force India-Mercedes) - 1m26s503
13 - Pastor Maldonado (VEN/Williams-Cosworth) - 1m26s537
14 - Bruno Senna (BRA/Renault-Lotus) - 1m26s651
15 - Rubens Barrichello (BRA/Williams-Cosworth) - 1m27s247
16 - Vitaly Petrov (RUS/Renault-Lotus) - 1m26s319 (punido em 5 posições)
Eliminados na primeira parte do treino:
17 - Kamui Kobayashi (JAP/Sauber-Ferrari) - 1m27s876
18 - Heikki Kovalainen (FIN/Lotus-Renault) - 1m28s565
19 - Jarno Trulli (ITA/Lotus-Renault) - 1m28s752
20 - Sergio Pérez (MEX/Sauber-Ferrari) - 1m27s562 (punido em 3 posições)
21 - Jerome D'Ambrosio (BEL/MVR-Cosworth) - 1m30s866
22 - Daniel Ricciardo (AUS/Hispania-Cosworth) - 1m30s216 (punido em 5 posições)
23 - Narain Karthikeyan (IND/Hispania-Cosworth) - 1m30s238 (punido em 5 posições)
24 - Timo Glock (ALE/MVR-Cosworth) - 1m34s046 (acima dos 107% do Q1)
17 - Kamui Kobayashi (JAP/Sauber-Ferrari) - 1m27s876
18 - Heikki Kovalainen (FIN/Lotus-Renault) - 1m28s565
19 - Jarno Trulli (ITA/Lotus-Renault) - 1m28s752
20 - Sergio Pérez (MEX/Sauber-Ferrari) - 1m27s562 (punido em 3 posições)
21 - Jerome D'Ambrosio (BEL/MVR-Cosworth) - 1m30s866
22 - Daniel Ricciardo (AUS/Hispania-Cosworth) - 1m30s216 (punido em 5 posições)
23 - Narain Karthikeyan (IND/Hispania-Cosworth) - 1m30s238 (punido em 5 posições)
24 - Timo Glock (ALE/MVR-Cosworth) - 1m34s046 (acima dos 107% do Q1)
Dan Wheldon morre após acidente com
15 carros na Fórmula Indy
Campeão da categoria em 2005, britânico de 33 anos chegou a ser levado de helicóptero para o hospital, mas não sobreviveu à batida no GP de Las Vegas
O britânico Dan Wheldon morreu depois de um acidente que envolveu 15
carros na 12ª volta do GP de Las Vegas da Fórmula Indy, na noite deste
domingo. O piloto de 33 anos chegou a ser levado de helicóptero para o
hospital, mas não resistiu aos ferimentos causados pela violenta batida.
A corrida era a última desta temporada.
Depois do anúncio da morte de Dan Wheldon, a corrida foi cancelada e os
pilotos voltaram para a pista para dar cinco voltas em ritmo lento em
homenagem ao britânico. Emocionados, os membros de todas as equipes
ficaram de pé na saída dos boxes.
– É tão difícil falar nessas horas... Não é concebível a morte de um
jovem justamente num esporte que amamos tanto, que é vida, alegria,
emoção, desprendimento. Claro que o automobilismo tem seus riscos, mas a
morte não faz parte da cartilha do esporte, não pode fazer parte,
entende? O Dan era um cara tão legal, alegre, estava sempre de bom
humor. Todos nós estamos arrasados, com o coração apertado. É uma perda
enorme, do profissional, do cidadão e do pai de família – lamentou o
brasileiro Helio Castroneves.
Também envolvido no acidente, Will Power foi avaliado pelos médicos e
liberado horas depois. Apesar de estarem acordados e alertas, Pippa Mann
e JR Hildebrand passarão a noite no hospital.
Sem a última corrida, o escocês Dario Franchitti ficou com o título
desta temporada, o quarto de sua carreira e terceiro consecutivo. Will
Power terminou na segunda posição.
Nascido na cidade de Emberton, na Inglaterra, Wheldon estreou na Fórmula
Indy em 2002 e conquistou o campeonato em 2005, além de ter vencido
duas vezes as 500 Milhas de Indianápolis (2005 e 2011). Na categoria, o piloto teve 128 largadas, fez cinco poles e ganhou 16 corridas.
Depois de ser dispensado pela Panther no fim do ano passado, Wheldon não
teve uma equipe fixa nesta temporada e disputava apenas a sua terceira
corrida do ano. Além da vitória em Indianápolis, ele havia conseguido um
14º lugar em Kentucky. O piloto estava bem perto de um acerto com a
equipe Andretti Autosport para 2012.
O inglês era casado com Susie Behm desde 2008, com quem tinha dois
filhos – Sebastian, de dois anos, e Oliver, que completará sete meses na
quarta-feira. A família morava em St. Petersburg, na Flórida.
16/10/2011 05h41
Vettel supera Hamilton, vence e dá o
bi do Mundial de Construtores à RBR
Após um ano, alemão supera quebra dolorosa na Coreia e chega ao décimo
triunfo em 2011. Button é o quarto e abre dez pontos na disputa pelo vice
Um
ano após uma das maiores desilusões de sua carreira, o bicampeão
Sebastian Vettel deu a volta por cima no mesmo GP da Coreia do Sul, em
Yeongam. No ano passado, o alemão dominou toda a corrida, mas sofreu uma
quebra de motor a dez voltas do fim. Em 2011, a supremacia se repetiu
ao superar Lewis Hamilton após a largada, mas a vitória veio: foi a
décima na temporada e, de quebra, ainda marcou o bi do Mundial de
Construtores para a RBR. O inglês da McLaren foi o segundo e o Mark
Webber completou a festa da equipe austríaca em terceiro.
Na
briga pelo vice-campeonato, Button foi o maior beneficiado. Apesar de
não ter subido ao pódio na Coreia, o inglês foi o quarto e chegou aos
222 pontos, dez à frente de Fernando Alonso, o terceiro. O espanhol da
Ferrari acabou a corrida apenas na quinta posição. Webber se manteve em
quarto, com 209, e Hamilton em quinto, com 196. Eles estão separados por
apenas 26 pontos a três corridas do fim. Os carros voltam à pista no
inédito GP da Índia, no dia 30 de outubro.
Felipe
Massa fez uma boa corrida desde o início, atacando os adversários, mas
sofreu com um erro da Ferrari em seu primeiro pit stop e acabou superado
pelo companheiro Alonso no fim. O brasileiro chegou em quinto, dez
segundos atrás do espanhol. Com problemas de desempenho, Rubens
Barrichello, da Williams, foi o 12º, seguido por Bruno Senna, da
Renault-Lotus.
O
espanhol Jaime Alguersuari, da STR, fez uma excelente corrida, superou
Nico Rosberg, da Mercedes, na última volta e terminou na sétima posição.
Foi sua sexta chegada na zona de pontuação nesta temporada. O suíço
Sebastien Buemi, seu companheiro na equipe italiana, foi o nono e o
escocês Paul di Resta, da Force India, salvou mais um ponto no
campeonato.
A corrida
Após
um sábado com tempo seco, a chuva voltou a ser uma ameaça a poucos
minutos da largada em Yeongam após aparecer com força na sexta-feira.
Nuvens ameaçadoras e um vento de 40 km/h deixavam pilotos apreensivos. E
saída para a volta de apresentação foi autorizada já com alguns pingos
caindo no circuito.
Na
largada, com a pista já um pouco úmida, Hamilton manteve a ponta na
primeira curva. Mas o inglês foi superado por Vettel ainda na volta
inicial. Atrás deles, uma disputa ferrenha entre Massa, Webber, Button e
Alonso. O australiano assumiu o terceiro posto, seguido pelo
brasileiro, o espanhol e o inglês.
Após
oito voltas, ainda com uma garoa fraca caindo no circuito, Vettel abriu
mais de dois segundos sobre Hamilton, que se mantinha em segundo. Neste
momento, a chuva parou de cair em Yeongam e a atenção se voltava para a
batalha pelo terceiro posto, entre Webber, Massa, Alonso e Button.
Dos
primeiros colocados, Button foi o primeiro a fazer seu pit stop, na
volta 14. Webber e Massa fizeram suas paradas na passagem seguinte e o
brasileiro perdeu alguns segundos por causa de um erro da Ferrari.
Enquanto isso, o inglês da McLaren superava o alemão da Mercedes e
recuperava a posição.
Hamilton
e Alonso fizeram suas paradas na 16ª e Vettel entrou na 17ª. A ordem
dos primeiros colocados permaneceu inalterada, com o alemão em primeiro,
o inglês em segundo e Webber em terceiro. Massa era o sexto colocado,
apesar do tempo perdido nos boxes, atrás de Rosberg.
Só
que um acidente entre Petrov e Schumacher provocou a entrada do safety
car na 17ª volta. O russo perdeu o ponto de freada e encheu a traseira
do alemão. Alonso, que vinha junto deles, escapou por pouco de ser
colhido pelo acidente.
O
safety car entrou nos boxes na 21ª volta e Vettel manteve a ponta na
relargada, seguido por Hamilton, Webber e Button. O alemão não teve
problemas para começar a abrir vantagem sobre os rivais. Mais atrás,
Massa vinha colado em Rosberg, com Alonso próximo dos dois. O brasileiro
superou o alemão na 27ª passagem, no que foi seguido pelo companheiro
espanhol.
Na
frente, com Vettel já longe, Hamilton e Webber começavam a travar uma
forte disputa pela segunda posição. O australiano usou a asa móvel e deu
o primeiro bote na 32ª, mas o inglês conseguiu se segurar na frente. A
história se repetiu na volta seguinte e ele se defendeu bem mais uma
vez.
Hamilton
e Webber fizeram suas últimas paradas juntos, na volta 34. O inglês se
manteve à frente, apesar de um breve duelo na saída dos boxes. Já Vettel
entrou para seu pit stop na 35ª e voltou com quase dez segundos de
vantagem sobre os rivais.
Na
briga das Ferraris, Massa fez sua parada na 35ª, enquanto Alonso entrou
três voltas depois. O brasileiro voltou encaixotado, enquanto o
espanhol ficou com pista livre antes da parada. E não deu outra: o
bicampeão ganhou a quinta posição do companheiro no retorno.
Com
Vettel tranquilo na liderança, a RBR pediu que o alemão economizasse
pneus, para que ele não fosse forçado a fazer uma parada extra nos
boxes. Bem atrás dele, Hamilton e Webber duelavam pela segunda posição,
com Button apenas aguardando um erro dos dois. O inglês chegou a ser
ultrapassado, mas deu o troco no australiano na curva seguinte. E o
bicampeão não teve problemas para cruzar a linha de chegada 12 segundos à
frente dos rivais, que mantiveram as posições.
Confira o resultado final do GP da Coreia do Sul, em Yeongam (305,909 quilômetros):
1 - Sebastian Vettel (ALE/RBR-Renault) - 55 voltas em 1h30m01s994
2 - Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes) - a 12s019
3 - Mark Webber (AUS/RBR-Renault) - a 12s477
4 - Jenson Button (ING/McLaren-Mercedes) - a 14s694
5 - Fernando Alonso (ESP/Ferrari) - a 15s689
6 - Felipe Massa (BRA/Ferrari) - a 25s133
7 - Jaime Alguersuari (ESP/STR-Ferrari) - a 49s538
8 - Nico Rosberg (ALE/Mercedes) - a 54s053
9 - Sebastien Buemi (SUI/STR-Ferrari) - a 1m02s762
10 - Paul di Resta (ESC/Force India-Mercedes) - a 1m08s602
11 - Adrian Sutil (ALE/Force India-Mercedes) - a 1m11s229
12 - Rubens Barrichello (BRA/Williams-Cosworth) - a 1m33s068
13 - Bruno Senna (BRA/Renault-Lotus) - a 1 volta
14 - Heikki Kovalainen (FIN/Lotus-Renault) - a 1 volta
15 - Kamui Kobayashi (JAP/Sauber-Ferrari) - a 1 volta
16 - Sergio Pérez (MEX/Sauber-Ferrari) - a 1 volta
17 - Jarno Trulli (ITA/Lotus-Renault) - a 1 volta
18 - Timo Glock (ALE/MVR-Cosworth) - a 1 volta
19 - Daniel Ricciardo (AUS/Hispania-Cosworth) - a 1 volta
20 - Jerome D'Ambrosio (BEL/MVR-Cosworth) - a 1 volta
21 - Vitantonio Liuzzi (ITA/Hispania-Cosworth) - a 3 voltas
2 - Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes) - a 12s019
3 - Mark Webber (AUS/RBR-Renault) - a 12s477
4 - Jenson Button (ING/McLaren-Mercedes) - a 14s694
5 - Fernando Alonso (ESP/Ferrari) - a 15s689
6 - Felipe Massa (BRA/Ferrari) - a 25s133
7 - Jaime Alguersuari (ESP/STR-Ferrari) - a 49s538
8 - Nico Rosberg (ALE/Mercedes) - a 54s053
9 - Sebastien Buemi (SUI/STR-Ferrari) - a 1m02s762
10 - Paul di Resta (ESC/Force India-Mercedes) - a 1m08s602
11 - Adrian Sutil (ALE/Force India-Mercedes) - a 1m11s229
12 - Rubens Barrichello (BRA/Williams-Cosworth) - a 1m33s068
13 - Bruno Senna (BRA/Renault-Lotus) - a 1 volta
14 - Heikki Kovalainen (FIN/Lotus-Renault) - a 1 volta
15 - Kamui Kobayashi (JAP/Sauber-Ferrari) - a 1 volta
16 - Sergio Pérez (MEX/Sauber-Ferrari) - a 1 volta
17 - Jarno Trulli (ITA/Lotus-Renault) - a 1 volta
18 - Timo Glock (ALE/MVR-Cosworth) - a 1 volta
19 - Daniel Ricciardo (AUS/Hispania-Cosworth) - a 1 volta
20 - Jerome D'Ambrosio (BEL/MVR-Cosworth) - a 1 volta
21 - Vitantonio Liuzzi (ITA/Hispania-Cosworth) - a 3 voltas
Não completaram:
Pastor Maldonado (VEN/Williams-Cosworth) - a 25 voltas/motor
Vitaly Petrov (RUS/Renault-Lotus) - a 39 voltas/acidente
Michael Schumacher (ALE/Mercedes) - a 40 voltas/acidente
Vitaly Petrov (RUS/Renault-Lotus) - a 39 voltas/acidente
Michael Schumacher (ALE/Mercedes) - a 40 voltas/acidente
Melhor volta: Sebastian Vettel (ALE/RBR-Renault) - 1m39s605, na 55ª
Hamilton comemora fim da má fase:
'Nunca deixei de acreditar em mim'
Segundo no GP da Coreia do Sul, britânico volta ao pódio após cinco etapas
Após apresentar semblante fechado nas
últimas corridas, onde se envolveu em confusões com Felipe Massa, da
Ferrari, Lewis Hamilton voltou a sorrir. Segundo colocado no GP da
Coreia do Sul deste domingo, o piloto da McLaren comemorou poder voltar a
subir ao pódio, algo que não acontecia desde a vitória na Alemanha, em
Julho. Depois do bom resultado, Hamilton mostrou confiança em seu
potencial.
- Eu nunca deixei de acreditar em mim. Não é algo que precisaria fazer.
Tive a confiança e o apoio da equipe, então foi ficar fora de problemas,
tentar ficar longe da sala dos comissários e manter minha cabeça em pé
para conseguir melhores resultados. Foi um bom fim de semana comparado
com os que tive recentemente, então estou feliz.
Pole-position em Yeongam, Hamilton foi
superado logo na primeira volta pelo bicampeão antecipado Sebastian
Vettel, da RBR, que ficou com a vitória. Mesmo sem vencer a prova,
Hamilton garantiu estar satisfeito com o resultado. O inglês destacou a
disputa com Mark Webber e ressaltou que enfrentou algumas dificuldades
para guiar a McLaren.
- Está OK. Não foi tão ruim. Mark dirigiu muito bem e parabéns a
Sebastian. Eles estavam muito rápidos durante todo o fim de semana e na
corrida foi muito difícil perseguir e ultrapassar Sebastian. Tive
dificuldades na corrida. Toda hora eu sofria com o bloqueio das rodas e
com saídas de frente.
Índice:
1]-F-1 - GP SUZUKA - JAPÃO
2]-STOCK/2011
Schumacher parabeniza pupilo Vettel
pelo bicampeonato: 'Feliz e orgulhoso'
Sexto lugar, heptacampeão ficou satisfeito com resultado no GP do Japão
Do
mestre para o pupilo. O novo bicampeão mundial de Fórmula 1, Sebastian
Vettel, recebeu do alemão Michael Schumacher, de quem é fã declarado, os
parabéns pelo título conquistado este domingo, no GP do Japão. O
heptcampeão disse estar feliz e orgulhoso com a conquista do compatriota
Vettel.
-
Eu gostaria de parabenizar Sebastian e sua equipe, que foram
excepcionais durante todo o ano. É extremamente emocionante vê-lo vencer
o campeonato novamente. Estou muito feliz por ele e com uma pitada de
orgulho.
Os
dois títulos de Vettel somados aos sete de Schumacher colocaram a
Alemanha ao lado da Inglaterra como países com mais campeonatos de
Fórmula 1 conquistados.
Sexto lugar no GP do Japão, Schumacher ficou satisfeito com o resultado e com o trabalho da equipe Mercedes.
-
Estou muito feliz com que o que alcançamos em Suzuka hoje. Tiramos o
máximo de potencial do carro e fizemos uma ótima corrida. A equipe fez
um ótimo trabalho durante todo o fim de semana buscando performance e
transformando isso na corrida - comemorou.
Schumacher parabeniza pupilo Vettel
pelo bicampeonato: 'Feliz e orgulhoso'
Sexto lugar, heptacampeão ficou satisfeito com resultado no GP do Japão
Do
mestre para o pupilo. O novo bicampeão mundial de Fórmula 1, Sebastian
Vettel, recebeu do alemão Michael Schumacher, de quem é fã declarado, os
parabéns pelo título conquistado este domingo, no GP do Japão. O
heptcampeão disse estar feliz e orgulhoso com a conquista do compatriota
Vettel.
-
Eu gostaria de parabenizar Sebastian e sua equipe, que foram
excepcionais durante todo o ano. É extremamente emocionante vê-lo vencer
o campeonato novamente. Estou muito feliz por ele e com uma pitada de
orgulho.
Os
dois títulos de Vettel somados aos sete de Schumacher colocaram a
Alemanha ao lado da Inglaterra como países com mais campeonatos de
Fórmula 1 conquistados.
Sexto lugar no GP do Japão, Schumacher ficou satisfeito com o resultado e com o trabalho da equipe Mercedes.
-
Estou muito feliz com que o que alcançamos em Suzuka hoje. Tiramos o
máximo de potencial do carro e fizemos uma ótima corrida. A equipe fez
um ótimo trabalho durante todo o fim de semana buscando performance e
transformando isso na corrida - comemorou.
Vettel é o terceiro no GP do Japão e leva
o bicampeonato. Button vence
Alemão da RBR se torna o sétimo piloto a conquistar um título no circuito
de Suzuka. Massa se estranha com Hamilton e chega em sétimo na prova
Parecia
que após a pole sensacional no sábado e a ousada largada deste domingo,
quando fechou Jenson Button e manteve a ponta, Sebastian Vettel
repetiria o roteiro de domínio no GP do Japão. Entretanto, o alto
desgaste dos pneus macios em Suzuka mudou um pouco a história da
corrida, mas não o destino do título mundial. Atrás de apenas um ponto,
Vettel fez uma prova sem correr riscos, chegou em terceiro lugar e se
tornou o bicampeão mais jovem da história da Fórmula 1 aos 24 anos, três
meses e seis dias. Único capaz de impedir a conquista do rival no
Japão, o inglês da McLaren fez o que precisava: venceu. Fernando Alonso,
da Ferrari, foi o segundo colocado.
Vettel
chegou aos 324 pontos em 2011 e não pode mais ser alcançado por seus
concorrentes. O alemão se tornou o sétimo piloto a conquistar um título
em Suzuka, na 11ª decisão desde que ele entrou no calendário, em 1987
(só esteve fora em 2007 e 2008, quando o GP foi realizado em Monte
Fuji). Ele se junta ao seleto grupo formado por Ayrton Senna (1988, 1990
e 1991), Mika Hakkinen (1998 e 1999) e Michael Schumacher (2000 e
2003), Nelson Piquet (1987), Alain Prost (1989) e Damon Hil (1996), que
foram campeões da F-1 no tradicional circuito japonês.
Button
deu um show de estratégia na corrida e chegou aos 210 pontos no
campeonato. O inglês apostou em seu talento para conservar os pneus e
lucrou com isso, conseguindo sua primeira vitória pela McLaren em pista
seca. Na briga pelo vice-campeonato, ele abriu oito pontos de vantagem
sobre Fernando Alonso, segundo colocado na corrida. Também com chances,
Mark Webber, da RBR, terminou em quarto em Suzuka e tem agora 194 pontos
no Mundial de Pilotos. A próxima corrida será o GP da Coreia do Sul, no
circuito de Yeongam, no dia 16 de outubro.
Após
duas semanas, a polêmica de Cingapura retornou com força em Suzuka.
Lewis Hamilton, que chegou em quinto e também tem chances de lutar pelo
vice em 2011, tocou em Felipe Massa na 22ª volta e danificou a asa
dianteira da Ferrari. O incidente foi investigado pelos comissários do
GP do Japão, mas eles decidiram não punir o inglês. O brasileiro acabou
apenas na sétima posição, atrás do alemão Michael Schumacher, da
Mercedes, o sexto colocado.
Bruno
Senna saiu na nona posição, mas teve problemas na largada e ficou longe
dos dez primeiros em Suzuka. O brasileiro sofreu com os danos à asa
dianteira no início e chegou apenas em 16º. Vitaly Petrov, seu
companheiro, foi o nono colocado e fez dois pontos. Rubens Barrichello,
da Williams, também não andou bem e foi só o 17º colocado no GP do
Japão.
A corrida
O
domingo começou com tempo ensolarado em Suzuka, sem a ameaça de chuva
para a corrida. Na largada, Vettel manteve a ponta, mas fechou Button,
que saiu melhor. O inglês chegou a colocar duas rodas na grama, mas se
manteve na pista. Entretanto, ele perdeu a posição para o companheiro
Hamilton na primeira curva do circuito, caiu para terceiro e reclamou
pelo rádio. Os comissários investigaram o incidente, mas decidiram não
punir o alemão da RBR. Massa se manteve à frente de Alonso, em quarto.
Bruno Senna e Barrichello perderam posições.
Na
sexta volta, Alonso usou a asa móvel para passar o companheiro Massa na
reta dos boxes e assumir a quarta posição. Com o alemão em primeiro e
abrindo vantagem para Hamilton, o desgaste dos pneus macios começou a
aparecer, principalmente nos carros da RBR. O inglês da McLaren teve um
furo de pneu, foi superado por Button na oitava passagem e teve de
entrar para um pit stop de emergência, perdendo algumas posições.
O
alto desgaste antecipou a parada de Vettel para a nona volta, no que
foi seguido por Button na 11ª. A diferença entre os dois caiu e o inglês
da McLaren começou a ameaçar o alemão da RBR. Nessa altura, antes de
seu pit stop, Massa liderava a prova, mas caiu para quinto após entrar
nos boxes. Ele voltou atrás de Hamilton, na reedição do duelo polêmico
de Cingapura.
Na
frente, Vettel e Button continuavam a trocar voltas mais rápidas, mas o
alemão precisou fazer o pit stop mais cedo, na 20ª volta. Administrando
melhor o desgaste dos pneus macios, o inglês ficou na pista tentando
andar rápido. A tática deu certo e ele conseguiu superar o líder do
campeonato após sua parada, na passagem seguinte.
Hamilton
e Massa continuavam a andar juntos. E na 22ª volta, a polêmica voltou. O
brasileiro tentou a ultrapassagem na freada para a chicane Triangle e o
inglês ignorou a presença do rival: jogou o carro para o lado e
danificou a asa dianteira da Ferrari. Apesar do risco de punições, os
comissários decidiram não tomar atitudes contra o inglês da McLaren.
O
detrito deixado pela Ferrari provocou a entrada do safety car na 24ª
volta. Os pilotos foram reagrupados e a relargada foi autorizada três
passagens depois. Button manteve a ponta, seguido por Vettel, que fez
sua última parada na 34ª volta. O alemão colocou os pneus médios mais
cedo que seus rivais e começou a perder tempo na pista. Com isso, perdeu
a segunda posição em Suzuka para Alonso, que entrou nos boxes na 38ª. O
espanhol conseguiu a vantagem ao andar mais rápido antes da troca.
As
últimas voltas foram palco de uma perseguição de Vettel a Alonso. O
alemão chegou a tentar duas vezes a ultrapassagem sobre o espanhol, sem
sucesso, mas a equipe pediu que ele poupasse o carro para o final.
Depois foi a vez do espanhol tentar um bote sobre Button, mas o rival
soube administrar a corrida até o fim. Após a chegada e o bi de Vettel, o
inglês parou sua McLaren após a saída dos boxes, sem condições de
completar a volta da vitória.
Confira o resultado final do GP do Japão, em Suzuka (307,573 quilômetros):
1 - Jenson Button (ING/McLaren-Mercedes) - 53 voltas em 1h30m53s427
2 - Fernando Alonso (ESP/Ferrari) - a 1s160
3 - Sebastian Vettel (ALE/RBR-Renault) - a 2s006
4 - Mark Webber (AUS/RBR-Renault) - a 8s071
5 - Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes) - a 24s268
6 - Michael Schumacher (ALE/Mercedes) - a 27s120
7 - Felipe Massa (BRA/Ferrari) - a 28s240
8 - Sergio Pérez (MEX/Sauber-Ferrari) - a 39s377
9 - Vitaly Petrov (RUS/Renault-Lotus) - a 42s607
10 - Nico Rosberg (ALE/Mercedes) - a 44s322
11 - Adrian Sutil (ALE/Force India-Mercedes) - a 54s447
12 - Paul di Resta (ESC/Force India-Mercedes) - a 1m02s326
13 - Kamui Kobayashi (JAP/Sauber-Ferrari) - a 1m03s705
14 - Jaime Alguersuari (ESP/STR-Ferrari) - a 1m04s194
15 - Pastor Maldonado (VEN/Williams-Cosworth) - a 1m06s623
16 - Bruno Senna (BRA/Renault-Lotus) - a 1m12s628
17 - Rubens Barrichello (BRA/Williams-Cosworth) - a 1m14s191
18 - Heikki Kovalainen (FIN/Lotus-Renault) - a 1m27s824
19 - Jarno Trulli (ITA/Lotus-Renault) - a 1m36s140
20 - Timo Glock (ALE/MVR-Cosworth) - a 2 voltas
21 - Jerome D'Ambrosio (BEL/MVR-Cosworth) - a 2 voltas
22 - Daniel Ricciardo (AUS/Hispania-Cosworth) - a 2 voltas
23 - Vitantonio Liuzzi (ITA/Hispania-Cosworth) - a 2 voltas
2 - Fernando Alonso (ESP/Ferrari) - a 1s160
3 - Sebastian Vettel (ALE/RBR-Renault) - a 2s006
4 - Mark Webber (AUS/RBR-Renault) - a 8s071
5 - Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes) - a 24s268
6 - Michael Schumacher (ALE/Mercedes) - a 27s120
7 - Felipe Massa (BRA/Ferrari) - a 28s240
8 - Sergio Pérez (MEX/Sauber-Ferrari) - a 39s377
9 - Vitaly Petrov (RUS/Renault-Lotus) - a 42s607
10 - Nico Rosberg (ALE/Mercedes) - a 44s322
11 - Adrian Sutil (ALE/Force India-Mercedes) - a 54s447
12 - Paul di Resta (ESC/Force India-Mercedes) - a 1m02s326
13 - Kamui Kobayashi (JAP/Sauber-Ferrari) - a 1m03s705
14 - Jaime Alguersuari (ESP/STR-Ferrari) - a 1m04s194
15 - Pastor Maldonado (VEN/Williams-Cosworth) - a 1m06s623
16 - Bruno Senna (BRA/Renault-Lotus) - a 1m12s628
17 - Rubens Barrichello (BRA/Williams-Cosworth) - a 1m14s191
18 - Heikki Kovalainen (FIN/Lotus-Renault) - a 1m27s824
19 - Jarno Trulli (ITA/Lotus-Renault) - a 1m36s140
20 - Timo Glock (ALE/MVR-Cosworth) - a 2 voltas
21 - Jerome D'Ambrosio (BEL/MVR-Cosworth) - a 2 voltas
22 - Daniel Ricciardo (AUS/Hispania-Cosworth) - a 2 voltas
23 - Vitantonio Liuzzi (ITA/Hispania-Cosworth) - a 2 voltas
Não completou:Sebastien Buemi (SUI/STR-Ferrari) - a 42 voltas/roda
Melhor volta: Jenson Button (ING/McLaren-Mercedes) - 1m36s568, na 52ª
Na corrida que pode lhe garantir o bi, Vettel dá
show e faz 12ª pole em 2011
Alemão da RBR supera Jenson Button por apenas nove milésimos já com o cronômetro zerado. Massa bate Alonso e fica em quarto. Senna é o oitavo
Impressionante.
É como pode ser classificado o desempenho de Sebastian Vettel no treino
classificatório para o GP do Japão. O alemão da RBR parecia carta fora
do baralho na luta pela pole, após ser superado pelas McLarens nas duas
primeiras partes da sessão e em todas as sessões livres em Suzuka. Só
que uma excelente volta, de 1m30s466, já com o cronômetro zerado deu a
12ª pole da temporada 2011 ao líder do campeonato. Ele ficou apenas nove
milésimos à frente de Jenson Button, o segundo colocado. O inglês é o
único que pode impedir o bi do piloto da RBR.
De
quebra, Vettel chegou à 27ª pole da carreira e está a apenas duas de
igualar a marca de 14 em uma temporada, estabelecida pelo "Leão" Nigel
Mansell na temporada 1992 com a Williams. Lewis Hamilton, da McLaren,
vinha com o melhor tempo na última parte do treino, mas cometeu um erro
de avaliação junto com a equipe e não conseguiu fazer sua última
tentativa. O inglês teve de se contentar apenas com a terceira posição
no grid da corrida deste domingo no circuito de Suzuka.
A
largada do GP do Japão está marcada para as 3h (de Brasília) deste
domingo, com transmissão ao vivo da Rede Globo e em Tempo Real com
vídeos no GLOBOESPORTE.COM.
Melhor
brasileiro no grid, Felipe Massa superou pela terceira vez em 15
corridas no ano o companheiro Fernando Alonso e vai largar na quarta
posição neste domingo. O espanhol da Ferrari sai em quinto, logo à
frente de Mark Webber, da RBR, o sexto. O australiano chegou a fazer o
melhor primeiro setor em sua última tentativa, mas não conseguiu subir
no grid de largada.
Em sua quarta corrida pela Renault-Lotus, Bruno Senna vai largar na nona posição após Kamui Kobayashi, da Sauber, ser alçado à sétima posição.
O brasileiro teve um treino conturbado, onde quase não conseguiu entrar
na pista na primeira parte, e não marcou tempo na superpole, mesma
situação do companheiro russo Vitaly Petrov, o décimo. Os dois optaram
por poupar pneus para a corrida deste domingo. Na Williams, Rubens
Barrichello esteve longe da superpole e ficou na 13ª posição, uma à
frente do venezuelano Pastor Maldonado, seu colega no time inglês.
Bruno Senna passa sufoco, mas se classifica no Q1
A
primeira parte do treino começou de forma desesperadora para Bruno
Senna. A Renault-Lotus demorou a aprontar seu carro para a sessão após o
acidente na sessão matinal. O brasileiro bateu forte na saída da Curva
Spoon e danificou a suspensão dianteira esquerda no choque. Os mecânicos
conseguiram colocá-lo na pista já com os pneus macios, o suficiente
para dar-lhe a vaga no Q2.
Nico
Rosberg, da Mercedes, e Vitantonio Liuzzi, da Hispania, não tiveram a
mesma sorte. Com problemas mecânicos em seus carros, eles deram apenas
voltas de reconhecimento e voltaram os boxes. O alemão sai apenas na 23ª
posição, uma à frente do italiano.
Kobayashi e Senna arrancam vagas no minuto final do Q2
Após
o bom resultado no Q1, mesmo em condições difíceis, Bruno Senna voltou a
andar bem na segunda parte do treino. O brasileiro encaixou uma
excelente volta com o cronômetro zerado e garantiu a nona posição e uma
vaga na superpole. Além do piloto da Renault-Lotus, Kamui Kobayashi,
piloto da casa, arrancou uma décima posição no Q2 no limite do
cronômetro. O japonês da Sauber superou com folga o companheiro mexicano
Sergio Pérez, que foi o 17º colocado.
Já
Rubens Barrichello não conseguiu um bom desempenho com a Williams. O
brasileiro, mais uma vez, ficou eliminado no Q2 com a 13ª posição. Como
consolo, apenas superar, mais uma vez o companheiro Pastor Maldonado,
que ficou em 14º, com pouco mais de dois décimos de frente.
Confira o grid de largada para o GP do Japão, em Suzuka:
1 - Sebastian Vettel (ALE/RBR-Renault) - 1m30s466
2 - Jenson Button (ING/McLaren-Mercedes) - 1m30s475
3 - Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes) - 1m30s617
4 - Felipe Massa (BRA/Ferrari) - 1m30s804
5 - Fernando Alonso (ESP/Ferrari) - 1m30s886
6 - Mark Webber (AUS/RBR-Renault) - 1m31s156
7 - Kamui Kobayashi (JAP/Sauber-Ferrari) - sem tempo
8- Michael Schumacher (ALE/Mercedes) - sem tempo
9 - Bruno Senna (BRA/Renault-Lotus) - sem tempo
10 - Vitaly Petrov (RUS/Renault-Lotus) - sem tempo
2 - Jenson Button (ING/McLaren-Mercedes) - 1m30s475
3 - Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes) - 1m30s617
4 - Felipe Massa (BRA/Ferrari) - 1m30s804
5 - Fernando Alonso (ESP/Ferrari) - 1m30s886
6 - Mark Webber (AUS/RBR-Renault) - 1m31s156
7 - Kamui Kobayashi (JAP/Sauber-Ferrari) - sem tempo
8- Michael Schumacher (ALE/Mercedes) - sem tempo
9 - Bruno Senna (BRA/Renault-Lotus) - sem tempo
10 - Vitaly Petrov (RUS/Renault-Lotus) - sem tempo
Eliminados na segunda parte do treino classificatório:
11 - Adrian Sutil (ALE/Force India-Mercedes) - 1m32s463
12 - Paul di Resta (ESC/Force India-Mercedes) - 1m32s746
13 - Rubens Barrichello (BRA/Williams-Cosworth) - 1m33s079
14 - Pastor Maldonado (VEN/Williams-Cosworth) - 1m33s224
15 - Sebastien Buemi (SUI/STR-Ferrari) - 1m33s227
16 - Jaime Alguersuari (ESP/STR-Ferrari) - 1m33s427
17 - Sergio Perez (MEX/Sauber-Ferrari) - sem tempo
11 - Adrian Sutil (ALE/Force India-Mercedes) - 1m32s463
12 - Paul di Resta (ESC/Force India-Mercedes) - 1m32s746
13 - Rubens Barrichello (BRA/Williams-Cosworth) - 1m33s079
14 - Pastor Maldonado (VEN/Williams-Cosworth) - 1m33s224
15 - Sebastien Buemi (SUI/STR-Ferrari) - 1m33s227
16 - Jaime Alguersuari (ESP/STR-Ferrari) - 1m33s427
17 - Sergio Perez (MEX/Sauber-Ferrari) - sem tempo
Eliminados na primeira parte do treino classificatório:
18 - Heikki Kovalainen (FIN/Lotus-Renault) - 1m35s454
19 - Jarno Trulli (ITA/Lotus-Renault) - 1m35s514
20 - Jerome D'Ambrosio (BEL/MVR-Cosworth) - 1m36s439
21 - Timo Glock (ALE/MVR-Cosworth) - 1m36s507
22 - Daniel Ricciardo Hispania-Cosworth) - 1m37s846
23 - Nico Rosberg (ALE/Mercedes) - sem tempo
24 - Vitantonio Liuzzi (ITA/Hispania-Cosworth) - sem tempo
18 - Heikki Kovalainen (FIN/Lotus-Renault) - 1m35s454
19 - Jarno Trulli (ITA/Lotus-Renault) - 1m35s514
20 - Jerome D'Ambrosio (BEL/MVR-Cosworth) - 1m36s439
21 - Timo Glock (ALE/MVR-Cosworth) - 1m36s507
22 - Daniel Ricciardo Hispania-Cosworth) - 1m37s846
23 - Nico Rosberg (ALE/Mercedes) - sem tempo
24 - Vitantonio Liuzzi (ITA/Hispania-Cosworth) - sem tempo
Button mantém domínio e fecha o dia
na frente no Japão. Vettel é o terceiro
Inglês voa nos dois treinos de sexta. Após rodar de manhã, alemão fica longe da primeira posição. Massa fica em quinto; Senna, em 14º e Rubinho, em 19º
Único
piloto que ainda pode tirar o bicampeonato de Sebastian Vettel em 2011,
Jenson Button andou bem nesta sexta-feira e dominou amplamente os dois
treinos livres para o GP do Japão, no circuito de Suzuka. Após ser o
melhor pela manhã, o inglês repetiu a dose à tarde, marcou 1m31s901 e
foi o único a baixar da casa de 1m32s. O espanhol Fernando Alonso, da
Ferrari, que luta pelo vice desta temporada, foi o segundo colocado, a
174 milésimos do piloto da McLaren.
Próximo
do bi, Vettel foi regular nas duas sessões e terminou em terceiro em
ambas. No acumulado do dia, ele foi 194 milésimos mais lento que Button.
Apesar disso, o dia não passou sem sustos para o alemão da RBR, algo
raro neste ano. Perto do fim do treino da manhã, o líder do campeonato
cometeu um erro na saída da Curva Degner 1 e acertou de leve a barreira
de pneus, danificando a asa dianteira. Depois, ficou desesperado com o
resgate do carro na área de escape.
Também
na briga pelo vice-campeonato, Mark Webber, companheiro de Vettel, foi o
quarto. O outro candidato à posição, Lewis Hamilton, da McLaren, não
terminou bem o dia e ficou apenas em oitavo, a mais de um segundo do
tempo marcado pelo companheiro Button. O inglês passou o segundo treino
mais preocupado em achar um bom acerto para a corrida do domingo em
Suzuka.
Felipe
Massa, companheiro de Alonso na Ferrari, melhorou em relação à manhã e
marcou o quinto tempo. Ele foi o melhor brasileiro da sexta-feira em
Suzuka, a pouco mais de meio segundo de Button. O time italiano se
concentrou em avaliar novidades aerodinâmicas para o GP do Japão e
também para o modelo de 2012, que promete ser revolucionário, de acordo
com os dirigentes. A mais evidente delas era uma asa dianteira com
laterais com desenho mais radical.
Após
avaliar a nova carenagem da Renault-Lotus pela manhã, Bruno Senna não
teve uma boa tarde. Ele rodou no início do segundo treino livre e
danificou seu jogo de pneus macios. Com isso, foi apenas o 14º, cinco
posições atrás do companheiro russo Vitaly Petrov, o nono. Já Rubens
Barrichello, da Williams, marcou o 19º tempo após bater forte na saída
da Degner 1. O venezuelano Pastor Maldonado foi o 22º após ter novamente
problemas e parar seu carro na pista.
Confira os melhores tempos dos treinos livres de sexta para o GP do Japão:
1 - Jenson Button (ING/McLaren-Mercedes) - 1m31s901 (52 voltas)
2 - Fernando Alonso (ESP/Ferrari) - 1m32s075 (57)
3 - Sebastian Vettel (ALE/RBR-Renault) - 1m32s095 (57)
4 - Mark Webber (AUS/RBR-Renault) - 1m32s147 (53)
5 - Felipe Massa (BRA/Ferrari) - 1m32s448 (61)
6 - Michael Schumacher (ALE/Mercedes) - 1m32s710 (48)
7 - Nico Rosberg (ALE/Mercedes) - 1m32s982 (45)
8 - Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes) - 1m33s245 (44)
9 - Vitaly Petrov (RUS/Renault-Lotus) - 1m33s446 (54)
10 - Sebastien Buemi (SUI/STR-Ferrari) - 1m33s681 (58)
11 - Jaime Alguersuari (ESP/STR-Ferrari) - 1m33s705 (58)
12 - Adrian Sutil (ALE/Force India-Mercedes) - 1m33s790 (36)
13 - Sergio Pérez (MEX/Sauber-Ferrari) - 1m34s393 (64)
14 - Bruno Senna (BRA/Renault-Lotus) - 1m34s557 (45)
15 - Paul di Resta (ESC/Force India-Mercedes) - 1m34s601 (55)
16 - Kamui Kobayashi (JAP/Sauber-Ferrari) - 1m36s038 (57)
17 - Heikki Kovalainen (FIN/Lotus-Renault) - 1m36s225 (35)
18 - Nico Hulkenberg (ALE/Force India-Mercedes) - 1m36s700 (21)
19 - Rubens Barrichello (BRA/Williams-Cosworth) - 1m37s123 (25)
20 - Timo Glock (ALE/MVR-Cosworth) - 1m37s440 (43)
21 - Jerome D'Ambrosio (BEL/MVR-Cosworth) - 1m38s093 (54)
22 - Pastor Maldonado (VEN/Williams-Cosworth) - 1m38s387 (24)
23 - Daniel Ricciardo (AUS/Hispania-Cosworth) - 1m38s763 (61)
24 - Jarno Trulli (ITA/Lotus-Renault) - 1m39s168 (34)
25 - Karun Chandhok (IND/Lotus-Renault) - 1m39s946 (22)
26 - Narain Karthikeyan (IND/Hispania-Cosworth) - 1m41s775 (25)
27 - Vitantonio Liuzzi (ITA/Hispania-Cosworth) - 1m42s480 (4)
2 - Fernando Alonso (ESP/Ferrari) - 1m32s075 (57)
3 - Sebastian Vettel (ALE/RBR-Renault) - 1m32s095 (57)
4 - Mark Webber (AUS/RBR-Renault) - 1m32s147 (53)
5 - Felipe Massa (BRA/Ferrari) - 1m32s448 (61)
6 - Michael Schumacher (ALE/Mercedes) - 1m32s710 (48)
7 - Nico Rosberg (ALE/Mercedes) - 1m32s982 (45)
8 - Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes) - 1m33s245 (44)
9 - Vitaly Petrov (RUS/Renault-Lotus) - 1m33s446 (54)
10 - Sebastien Buemi (SUI/STR-Ferrari) - 1m33s681 (58)
11 - Jaime Alguersuari (ESP/STR-Ferrari) - 1m33s705 (58)
12 - Adrian Sutil (ALE/Force India-Mercedes) - 1m33s790 (36)
13 - Sergio Pérez (MEX/Sauber-Ferrari) - 1m34s393 (64)
14 - Bruno Senna (BRA/Renault-Lotus) - 1m34s557 (45)
15 - Paul di Resta (ESC/Force India-Mercedes) - 1m34s601 (55)
16 - Kamui Kobayashi (JAP/Sauber-Ferrari) - 1m36s038 (57)
17 - Heikki Kovalainen (FIN/Lotus-Renault) - 1m36s225 (35)
18 - Nico Hulkenberg (ALE/Force India-Mercedes) - 1m36s700 (21)
19 - Rubens Barrichello (BRA/Williams-Cosworth) - 1m37s123 (25)
20 - Timo Glock (ALE/MVR-Cosworth) - 1m37s440 (43)
21 - Jerome D'Ambrosio (BEL/MVR-Cosworth) - 1m38s093 (54)
22 - Pastor Maldonado (VEN/Williams-Cosworth) - 1m38s387 (24)
23 - Daniel Ricciardo (AUS/Hispania-Cosworth) - 1m38s763 (61)
24 - Jarno Trulli (ITA/Lotus-Renault) - 1m39s168 (34)
25 - Karun Chandhok (IND/Lotus-Renault) - 1m39s946 (22)
26 - Narain Karthikeyan (IND/Hispania-Cosworth) - 1m41s775 (25)
27 - Vitantonio Liuzzi (ITA/Hispania-Cosworth) - 1m42s480 (4)
É tetra! Com acidentes no fim, Cacá
Bueno abandona, mas é o campeão
Piloto da RBR Mattheis se choca na última volta com Marcos Gomes, mas Max Wilson, seu único rival pelo título, também não termina prova e fica com o vice
A dúvida sobre quem seria o campeão da temporada 2011 da Stock Car foi desaparecendo logo nas primeiras voltas da corrida deste domingo, no autódromo de Velopark, em Nova Santa Rita (RS). Apesar de cair de 1º para o 5º lugar na largada, Cacá Bueno viu seu único rival pelo título, Max Wilson, se manter no 12º lugar e ficar longe de ameaçá-lo. O piloto da RBR Mattheis ainda se recuperou na prova, assumiu a liderança na última volta, mas bateu em Marcos Gomes, da Full Time, e deixou a prova. Porém, a sorte estava ao seu lado, e seu concorrente, longe de ameaçá-lo no circuito, também abandonou no fim. Daniel Serra venceu a última disputa do ano, mas foi seu companheiro de equipe, Cacá, quem teve mais motivos para comemorar: sagrou-se tetracampeão em sua 9ª temporada na categoria e igualou a marca de Paulo Gomes como o segundo maior vencedor da história da modalidade, ficando atrás apenas de Ingo Hoffmann, que tem 12 títulos.
- Poupei no início, mas quando soube que o Max tinha problemas, fui buscar a vitória, porque queria fechar com chave de ouro. Foi uma corrida difícil, com atitudes lamentáveis de alguns colegas de pista, o que acabou me custando a vitória no fim. Buscava muito este título, que escapou por um ponto em 2010. Vai ser duro aguentar meu pai no telefone cantando ‘é tetra’, mas é hora de comemorar - disse o piloto, que terminou a prova parado numa área de escape, após envolver-se num toque com Marcos Gomes, com quem disputava o primeiro lugar.
O campeonato começou a ser decidido nos treinos classificatórios de sábado. Líderando a classificação com 23 pontos de vantagem para Max, que só fez o 12º melhor tempo, Cacá garantiu a pole position e ganhou o luxo de poder até não terminar a corrida para levantar a taça, desde que seu concorrente não ganhasse o circuito. E foi justamente dessa forma que a temporada se resolveu, com abandono dos dois postulantes ao título e a consagração do piloto da RBR Mattheis.
Largada e acidentes no fim decidem o campeão
Se a vantagem do líder era grande, a largada tratou de dar um pouco mais de emoção à disputa. Cacá se complicou na saída e caiu para a 5ª posição. Entretanto, Max não conseguiu ganhar posições e continuou em 12º. Marcos Gomes, da Full Time, assumiu à dianteira, seguido por Allam Khodair, da Vogel, e Átila Abreu, da AMG Motorsports. Para ajudar Cacá, Daniel Serra passou a fazer escolta em seu companheiro de equipe, protegendo-o de choques na parte de trás do carro. Na décima volta, o piloto da RBR Mattheis pulou para a segunda posição após uma manobra espetacular, só que, na sequência, quase sai da prova após choque com Thiago Camilo, da RCM Motorsport.
Dali em diante, o drama de Max só aumentou. Sua roda dianteira direita pegou fogo, provavelmente por causa de um superaquecimento do sistema de freios, e ele precisou parar no Box para apagar o incêndio e abastecer. Porém, ele voltou para a pista com parte da carenagem danificada e ainda teve problema no reabastecimento, pois o mecânico não conseguiu colocar a quantidade de combustível necessária.
A volta 24 trouxe um clima inédito de calmaria à prova, mas Cacá manteve a pegada: ultrapassou Allam Khodair e assumiu a segunda posição. Mas, sete voltas depois, o piloto sofreu mais um susto. Ao passar forte por cima da zebra, perdeu o extrator do carro - peça que fica embaixo do automóvel e afeta o desempenho aerodinâmico. Após o acidente, ele comunicou a equipe, pelo rádio: “Estou com problema de freio. Se piorar, eu vou parar (no box)”.
Com Max ainda longe, em 11º lugar, Cacá já se aproximava do título. Mas ele queria terminar a temporada com mais uma vitória, e acelerou na reta final. Na penúltima volta, o piloto da RBR Mattheis conseguiu uma ultrapassagem incrível sobre Marcos Gomes, da Full Time, assumiu a liderança. Porém, na sequência, o carro de Cacá se desequilibra, Marquinhos tenta dar o troco, vai na grama, os dois se chocam e o líder leva a pior, abandonando a prova. Na mesma volta, num acidente múltiplo, Max Wilson também deixa o circuito, confirmando o título de Cacá Bueno.
Veja o resultado da 12ª etapa:
1. Daniel Serra, RBR Mattheis
2. Popó Bueno, A. Mattheis
3. David Muffato, Boettger
4. Felipe Maluhy, ProGP
5. Duda Pamplona, ProGP
6. Eduardo Leite, Hot Car
7. Rodrigo Sperafico, JF Racing
8. Marcos Gomes, Full Time
9. Thiago Camilo, RCM
10. Giuliano Losacco, Hot Car
11. Cacá Bueno, RBR Mattheis
12. Allam Khodair, Vogel
13. Átila Abreu, AMG
14. Nonô Figueiredo, FTS
15. Julio Campos, RZ
17. Luciano Burti, Boettger
17. Max Wilson, RC
18. Matheus Stumpf, Mico's Racing
19. Xandinho Negrão, Full Time
20. Tuka Rocha, Vogel
21. Alceu Feldmann, A. Mattheis
22. Bruno Junqueira, Bassani
23. Ricardo Mauricio, RC
24. Lico Kaesemodel, RCM
25. Ricardo Zonta, RZ
1. Daniel Serra, RBR Mattheis
2. Popó Bueno, A. Mattheis
3. David Muffato, Boettger
4. Felipe Maluhy, ProGP
5. Duda Pamplona, ProGP
6. Eduardo Leite, Hot Car
7. Rodrigo Sperafico, JF Racing
8. Marcos Gomes, Full Time
9. Thiago Camilo, RCM
10. Giuliano Losacco, Hot Car
11. Cacá Bueno, RBR Mattheis
12. Allam Khodair, Vogel
13. Átila Abreu, AMG
14. Nonô Figueiredo, FTS
15. Julio Campos, RZ
17. Luciano Burti, Boettger
17. Max Wilson, RC
18. Matheus Stumpf, Mico's Racing
19. Xandinho Negrão, Full Time
20. Tuka Rocha, Vogel
21. Alceu Feldmann, A. Mattheis
22. Bruno Junqueira, Bassani
23. Ricardo Mauricio, RC
24. Lico Kaesemodel, RCM
25. Ricardo Zonta, RZ
Valdeno Brito vence 'corrida maluca' em
Brasília e líder Cacá fica em 3º
Em prova que chegou a ser interrompida pela chuva, abandonos de rivais deixam Cacá Bueno mais perto do título, que só será decidido na última etapa
Na primeira prova da história da Stock Car em Brasília disputada sob
chuva, o paraibano Valdeno Brito largou em sétimo e adotou a melhor
estratégia para vencer pela terceira vez na carreira e levar com orgulho
a bandeira de seu estado ao alto do pódio na capital federal. Numa
corrida confusa e cheia de alternativas, Allam Khodair terminou em
segundo e Cacá Bueno, em terceiro.
Com o resultado, Cacá, que largou na pole, se mantém na liderança com
271 pontos, mas o campeonato só será decidido mesmo na última etapa, no
dia 6 de novembro, em Nova Santa Rita (RS). Ricardo Maurício, que
terminou em quinto, agora é o vice-líder, com 258 pontos. No entanto,
por causa do sistema de descartes, ele não tem mais chances de alcançar o
bicampeonato. Quem mantém a oportunidade de chegar ao segundo título é
seu companheiro de equipe Max Wilson, que não marcou pontos nesta etapa.
Ele mantém os 248, mas vai descartar o mau resultado de Brasília.
A 11ª etapa começou antes mesmo de os motores roncarem. Cacá Bueno e
Thiago Camilo, primeiro e segundo do grid, respectivamente, subiram à
torre e disseram aos comissários que, devido à forte chuva, a pista
estava sem condições para a disputa da prova. A providência tomada foi
dar a largada com carro de segurança.
Após sete voltas com carro de segurança, os comissários interromperam a
prova com bandeira vermelha e os carros pararam no grid. A decisão foi
aprovada pelo chefe das equipes RC e RCM, Rosinei Campos, o Meinha.
- A segurança dos pilotos tem que estar em primeiro lugar. É melhor
interromper a prova e retomá-la com a pista em condições - afirmou.
Na relargada, os líderes optaram por parar logo nos boxes, apostando em
uma nova entrada do carro de segurança. A disputa ficou quente no
pelotão formado por Allam Khodair, Átila Abreu, Duda Pamplona, Daniel
Serra, Cacá Bueno, Max Wilson e Ricardo Maurício, que alternaram
posições por várias voltas. Porém, nenhum acidente aconteceu – apenas
algumas rodadas, como a de Thiago Camilo – e quem deixou para parar mais
tarde acabou se beneficiando: como a chuva deu uma trégia, a pista foi
secando volta a volta, e a opção por pneus slicks se revelou uma aposta
válida.
Neste cenário, até o estreante Bruno Junqueira, o último a entrar nos
boxes, liderou a prova antes de fazer seu pit stop. Mas quem se deu
melhor foi Valdeno Brito, da FTS, que escalou o pelotão de forma
impressionante com os pneus mais adequados para as novas condições do
piso. O paraibano alcançou a liderança na última volta, ao superar Allam
Khodair. Cacá Bueno, que andou grande parte da prova atrás de seus
adversários diretos, foi beneficiado nas duas voltas finais pela falta
de combustível de seus concorrentes na briga pelo título, o que o coloca
com a mão na taça.
Numa cena inusitada de jogo entre equipes
coirmãs, Thiago Camilo, da RCM, empurrou Ricardo Maurício, que ficou sem
combustível, até a linha de chegada. Graças à ajuda, o piloto do carro
90 da RC conseguiu terminar a prova em quinto lugar. Sorte que Max
Wilson, também da RC, não teve: ele ficou pelo caminho antes de receber a
bandeirada. Apesar das posições de chegada apontarem outros resultados
em algumas colocações, como o terceiro posto de Giuliano Losacco, a
classificação final também levou em conta as sete voltas computadas com o
carro de segurança antes da paralisação. Na soma dos tempos, o
resultado ficou assim:
1. Valdeno Brito, 43 voltas
2. Allam Khodair, a 9s683
3. Cacá Bueno, a 15s726
4. Giuliano Losacco, a 16s595
5. Ricardo Maurício, a 23s072
6. Marcos Gomes, a 28s595
7. Felipe Maluhy, 29s814
8. David Muffato, a 45s137
9. Tuka Rocha, a 53s210
10. Rodrigo Sperafico, a 57s721
11. Julio Campos, a 1m02s231
12. Eduardo Leite, a 1m06s578
13. Luciano Burti, a 1m19s369
14. Bruno Junqueira, a 1m21s785
15. Denis Navarro, a 1m29s001
2. Allam Khodair, a 9s683
3. Cacá Bueno, a 15s726
4. Giuliano Losacco, a 16s595
5. Ricardo Maurício, a 23s072
6. Marcos Gomes, a 28s595
7. Felipe Maluhy, 29s814
8. David Muffato, a 45s137
9. Tuka Rocha, a 53s210
10. Rodrigo Sperafico, a 57s721
11. Julio Campos, a 1m02s231
12. Eduardo Leite, a 1m06s578
13. Luciano Burti, a 1m19s369
14. Bruno Junqueira, a 1m21s785
15. Denis Navarro, a 1m29s001
Confira como ficou o campeonato:
1. Cacá Bueno, 271 pontos
2. Ricardo Maurício, 258
3. Max Wilson, 248
4. Allam Khodair, 236
5. Popó Bueno, 233
6. Luciano Burti, 226
7. Marcos Gomes, 226
8. Thiago Camilo, 225
9. Átila Abreu, 216
10. Daniel Serra, 215
2. Ricardo Maurício, 258
3. Max Wilson, 248
4. Allam Khodair, 236
5. Popó Bueno, 233
6. Luciano Burti, 226
7. Marcos Gomes, 226
8. Thiago Camilo, 225
9. Átila Abreu, 216
10. Daniel Serra, 215
11. Valdeno Brito, 54
12. Ricardo Zonta, 51
12. Ricardo Zonta, 51
STOCK CAR/2011 - Etapa de Londrina
Cacá leva a melhor em duelo contra
Ricardinho e vence em Londrina
Pilotos 0 e 90 travam disputa espetacular e tricampeão se defende bem para cruzar em primeiro e assumir a liderança a duas provas do fim do ano.
Numa disputa emocionante até os últimos metros, Cacá Bueno, da equipe RBR Mattheis, segurou Ricardo Maurício e venceu a 10ª etapa da Stock Car, em Londrina (veja no vídeo ao lado).
Max Wilson, companheiro de Ricardinho na equipe RC, completou o pódio
em terceiro. Com a vitória, o tricampeão da Stock Car assumiu a
liderança da temporada, com 255 pontos, sete a mais que Max, e se
credenciou definitivamente para brigar pelo tetra.
-
A corrida para mim começou com a pole de sábado. Quase fiquei fora da
segunda parte do treino classificatório, mudamos o carro todo e
conseguimos o primeiro lugar do grid. Hoje, foi uma batalha das melhores
com o Ricardinho, venci, assumi a liderança, mas esses sete pontos de
vantagem não são definitivos. Tenho dois monstros (Max e Ricardinho) na
minha cola. Acho que o título será definido por nós três - declarou
Cacá.
O segundo colocado Ricardo Maurício (E); Andreas Mattheis, chefe da equipe RBR; o vencedor Cacá Bueno e o terceiro colocado Max Wilson comemoram no alto do pódio, em Londrina (Foto: Carsten Horst)
Depois
de muito calor e sol a pino durante os treinos, o domingo amanheceu
nublado em Londrina. Com a temperatura mais amena, o problemático
asfalto recém-colocado no Autódromo Ayrton Senna resistiu. A preocupação
de que o asfalto ruim causasse muitas interrupções na prova não se
confirmou. Melhor para os pilotos, que proporcionaram um grande
espetáculo.
Numa
largada limpa, quem se deu pior entre os ponteiros foi Valdeno Brito,
que foi para a grama e caiu de quinto para 11º. Duda Pamplona pulou de
quarto para terceiro ao ultrapassar Ricardo Maurício, que logo deu o
troco e reassumiu a posição. Na frente, os irmãos Bueno mantiveram a
ordem de largada, com Cacá em primeiro e Popó em segundo.
Na
quinta volta, Ricardinho passou Popó e assumiu o segundo lugar. O líder
Cacá Bueno inaugurou as paradas de box para reabastecimento na sexta
volta junto com Popó. Ricardinho fez um pitstop mais rápido logo depois e
voltou na frente dos irmãos Bueno.
Ricardinho,
em primeiro, e Cacá, logo atrás, se distanciaram do segundo pelotão
formado por Popó, Max Wilson, Duda Pamplona e Ricardo Zonta. Começava aí
a disputa particular entre os dois pela vitória.
Na
16ª volta, numa briga por posições intermediárias, Alceu Feldmann
tentou ultrapassar Felipe Maluhy. Até conseguiu, mas os dois se tocaram e
o piloto do carro número 100 da equipe A. Mattheis levou a pior,
batendo contra a proteção de pneus. A direção de prova puniu o carro 33
de Maluhy, que foi obrigado a pagar um drivethrough (passagem pelos
boxes). Na 20ª volta, Thiago Camilo, até então quarto no campeonato, que
já vinha reclamando pelo rádio de problemas no motor, abandonou.
A
disputa pela liderança esquentou de vez na 21ª volta. Embutido no vácuo
de Ricardinho, Cacá reassumiu a ponta, mas o piloto do carro 90 deu o
troco poucos metros depois. Na 23ª volta, a história se repetiu: o
tricampeão da Stock Car ultrapassou, mas Ricardinho recuperou a posição
em seguida.
Três pilotos se envolvem em forte acidente
As
atenções de todos estavam voltadas para a briga emocionante pela ponta.
Na 25ª volta, Cacá voltou ao primeiro lugar. Mas a disputa também era
intensa no segundo pelotão. Na 27ª volta, o pior acidente da prova:
Valdeno Brito bateu em Átila Abreu, que atravessou na pista. Duda
Pamplona não conseguiu desviar e colidiu contra o carro 51. Átila voltou
para o traçado de forma perigosa e quase provocou outro acidente. Os
três abandonaram a corrida. Uma decisão da direção de prova excluiu
Valdeno e Átila, resultado que não poderá ser descartado pelo sorocabano
na SuperFinal.
Na
volta seguinte, Rodrigo Navarro bateu forte na proteção de pneus e o
safety car entrou na pista pela primeira e única vez em toda a prova,
agrupando novamente os carros. Na relargada, na 29ª volta, Cacá e
Ricardinho desgarraram novamente do segundo pelotão. Na 36ª e última
volta, Ricardinho tentou o bote final, mas Cacá, mesmo com problemas no
motor, se defendeu muito bem, recebeu a bandeirada em primeiro e assumiu
a liderança do campeonato pela primeira vez na temporada.
Resultado da 10ª etapa da Stock Car 2011
1. Cacá Bueno
2. Ricardo Maurício
3. Max Wilson
4. Popó Bueno
5. Ricardo Zonta
6. Allam Khodair
7. Luciano Burti
8. Daniel Serra
9. Marcos Gomes
10. Nonô Figueiredo
11. David Muffato
12. Tuka Rocha
13. Giuliano Losacco
14. Rodrigo Sperafico
15. Julio Campos
16. Alceu Feldamann
17. Eduardo Leite
18. Matheus Stumpf
19. Ricardo Sperafico
20. Denis Navarro
21. Lico Kaesemodel
1. Cacá Bueno
2. Ricardo Maurício
3. Max Wilson
4. Popó Bueno
5. Ricardo Zonta
6. Allam Khodair
7. Luciano Burti
8. Daniel Serra
9. Marcos Gomes
10. Nonô Figueiredo
11. David Muffato
12. Tuka Rocha
13. Giuliano Losacco
14. Rodrigo Sperafico
15. Julio Campos
16. Alceu Feldamann
17. Eduardo Leite
18. Matheus Stumpf
19. Ricardo Sperafico
20. Denis Navarro
21. Lico Kaesemodel
Abandonaram
Felipe Maluhy
Xandinho Negrão
Duda Pamplona
Rodrigo Navarro
Thiago Camilo
Serafin Jr.
Felipe Maluhy
Xandinho Negrão
Duda Pamplona
Rodrigo Navarro
Thiago Camilo
Serafin Jr.
Excluídos
Valdeno Brito
Átila Abreu
Valdeno Brito
Átila Abreu
Com dobradinha dos irmãos Bueno,
Cacá se garante na pole de Londrina
Dono do carro 0 da RBR fez volta de 1m12s829 e foi o mais rápido da sessão classificatória; Popó teve o segundo melhor tempo e vai largar na primeira fila
saiba mais
A
pista do Autódromo Internacional Ayrton Senna, em Londrina, no Paraná,
não tinha as melhores condições para o treino classificatório. Mas o
tricampeão Cacá Bueno fez valer sua experiência e técnica e se garantiu
na pole position da segunda etapa da SuperFinal 2011. Com uma volta de
1m12s829, o piloto do carro 0 da RBR fez a melhor volta do treino
classificatório e vai largar na ponta do interior paranaense. Essa é a
quarta pole do tricampeão nesta temporada. E os irmãos Bueno dominaram a
primeira fila: com a segunda melhor volta da atividade, Popó colocou o
nome da família em alta. Essa é a segunda vez que eles largam lado a
lado: a primeira foi na etapa do Rio de Janeiro.
-
Colocamos mais uma vez a equipe na primeira fila, trabalhamos sempre em
conjunto e a prova disso é esse desempenho em Londrina. Estou feliz em
fazer a primeira fila, mas muito mais por conseguir junto com o Andreas
modificar o carro inteiro em 15 minutos, entre o Q1 e o Q2. Em poucas
palavras, a gente entendeu o que precisava melhorar e buscou isso. Fiz a
minha volta rápida quando o calor estava mais forte e isso mostra que o
carro melhorou bastante - disse Cacá.
Com
todos os 29 carros na pista, o asfalto do Autódromo Internacional
Ayrton Senna sofreu e mostrou que os reparos feitos não foram
suficientes. Com o passar dos minutos, o piso voltou a esfarelar. O que
se via era um misto de pedras soltas, poeira e muitos buracos no traçado
de 3025 metros. Sem as melhores condições, os pilotos não conseguiram
acelerar fundo e acabaram fazendo tempos considerados altos para o
classificatório. Enquanto no segundo treino livre Thiago Camilo fez
1m12s055, no Q1 a melhor volta ficou apenas em 1m12s959, quase um
segundo acima da anterior.
O
dono dessa marca foi Popó Bueno, que com uma velocidade média de 150.7
km/h, se garantiu no topo da tabela de classificação desta primeira
parte. Além dele, Ricardo Maurício, Max Wilson, Julio Campos, Daniel
Serra, Valdeno Brito, Duda Pamplona, Thiago Camilo, Ricardo Zonta e Cacá
Bueno se garantiram no Q2, que contou apenas com os dez mais bem
classificados na primeira parte da atividade. Desses dez, quatro estão
fora da SuperFinal 2011 - Campos, Zonta, Duda e Valdeno - e tiraram da
briga pela pole position os favoritos Allam Khodair, Luciano Burti,
Átila Abreu e Marcos Gomes.
Já
no Q2, a pista ficou mais livre e o desgaste do asfalto diminuiu um
pouco. Com menos carros na atividade, a tração dos pneus não foi tão
destruidora para o piso. Na hora de acelerar fundo, quem se destacou foi
o tricampeão Cacá Bueno. Com uma volta de 1m12s829, ele foi o único da
pista a completar uma volta com menos de 1m13s. Além da pole position, o
carioca ainda teve outras alegrias: ele terá a companhia do irmão Popó
na primeira fila de Londrina e ainda faturou um cheque de R$ 4 mil.
-
Eu quero sempre a pole, cansei de ver o Cacá em primeiro. Muito legal
largar de novo na primeira fila ao lado dele. Ele conseguiu achar uma
boa volta nos minutos finais. Amanhã é brigar pela vitória, porque ainda
estamos na briga pelo título. É muito satisfatório disputar uma
categoria competitiva e brigar por vitórias e pelo título - disse Popó.
A
etapa de Londrina acontece neste domingo, dia 2, e tem largada prevista
para as 11h35m. O SporTV transmite ao vivo, e na íntegra, a décima
corrida do ano. O Esporte Espetacular, da TV Globo, mostra um compacto
de 20 minutos com os principais momentos da prova paranaense.
O grid de largada completo da etapa de Londrina (PR)
1 - Cacá Bueno - 1m12s829
2 - Popó Bueno - 1m13s116
3 - Ricardo Mauricio - 1m13s364
4 - Duda Pamplona - 1m13s487
5 - Valdeno Brito - 1m13s639
6 - Ricardo Zonta - 1m13s670
7 - Max Wilson - 1m13s710
8 - Daniel Serra - 1m13s744
9 - Thiago Camilo - 1m14s224
10 - Julio Campos - 1m14s468
11 - Rodrigo Sperafico - 1m13s330
12 - Allam Khodair - 1m13s355
13 - Luciano Burti - 1m13s421
14 - Giuliano Losacco - 1m13s467
15 - Felipe Maluhy - 1m13s473
16 - Átila Abreu - 1m13s474
17 - Alceu Feldmann - 1m13s613
18 - David Muffato - 1m13s710
19 - Marcos Gomes - 1m13s764
20 - Xandinho Negrão - 1m13s771
21 - Tuka Rocha - 1m13s787
22 - Ricardo Sperafico - 1m13s792
23 - Nonô Figueiredo - 1m13s827
24 - Lico Kaesemodel - 1m14s081
25 - Denis Navarro - 1m14s642
26 - Matheus Stumpf - 1m15s107
27 - Rodrigo Navarro - 1m15s261
28 - Serafin Jr. - 1m19s148
29 - Eduardo Leite - 1m13s905
Com volta de 1m12s829, Cacá se garantiu na pole position pela quarta vez neste ano (Foto: Bruno Terena)2 - Popó Bueno - 1m13s116
3 - Ricardo Mauricio - 1m13s364
4 - Duda Pamplona - 1m13s487
5 - Valdeno Brito - 1m13s639
6 - Ricardo Zonta - 1m13s670
7 - Max Wilson - 1m13s710
8 - Daniel Serra - 1m13s744
9 - Thiago Camilo - 1m14s224
10 - Julio Campos - 1m14s468
11 - Rodrigo Sperafico - 1m13s330
12 - Allam Khodair - 1m13s355
13 - Luciano Burti - 1m13s421
14 - Giuliano Losacco - 1m13s467
15 - Felipe Maluhy - 1m13s473
16 - Átila Abreu - 1m13s474
17 - Alceu Feldmann - 1m13s613
18 - David Muffato - 1m13s710
19 - Marcos Gomes - 1m13s764
20 - Xandinho Negrão - 1m13s771
21 - Tuka Rocha - 1m13s787
22 - Ricardo Sperafico - 1m13s792
23 - Nonô Figueiredo - 1m13s827
24 - Lico Kaesemodel - 1m14s081
25 - Denis Navarro - 1m14s642
26 - Matheus Stumpf - 1m15s107
27 - Rodrigo Navarro - 1m15s261
28 - Serafin Jr. - 1m19s148
29 - Eduardo Leite - 1m13s905
Gata da Stock 2011: Letícia Guimarães
fica com a coroa de Santa Cruz do Sul
Loira,
que trabalhou nos boxes de Marcos Gomes e Xandinho Negrão, ficou com
764 votos e desbancou outras beldades do interior do Rio Grande do Sul
07/08/2011
Confira a classificação completa dos
pilotos na temporada 2011 da Stock
Em Santa Cruz do Sul - nona etapa -, atual campeão Max Wilson assumiu a ponta
da tabela; Thiago Camilo que dominou as primeiras provas cai para 4º
Adisputa da temporada 2011 terá 12 etapas. Ao final das oito primeiras provas, os pilotos irão descartar os dois piores resultados. Os dez melhores decidem o título nas quatro últimas corridas do ano, chamadas de SuperFinal.
Os
15 primeiros colocados em cada prova ganham pontos, que são
distribuídos da seguinte forma: 1º - 25 pontos; 2º - 20; 3º - 16; 4º -
14; 5º - 12; 6º - 10; 7º - 9; 8º - 8; 9º - 7; 10º - 6; 11º - 5; 12º - 4;
13º - 3; 14º - 2; 15º - apenas 1 ponto.
Na
Superfinal, o sistema de pontuação será modificado e começa a valer a
seguinte tabela: 1º - 225 pontos; 2º - 220; 3º - 216; 4º - 214; 5º -
212; 6º - 210; 7º - 209; 8º - 208; 9º - 207; 10º - 206.
Em
caso de empate, o desempate será pelo maior número de primeiros
lugares, persistindo o empate o maior número de segundos lugares e assim
sucessivamente, com base em todos os resultados obtidos durante a
temporada.
Na SuperFinal, os pilotos também irão descartar o pior resultado nas últimas quatro provas da temporada.
Os
pilotos que mudarem de equipes durante a temporada não perderão suas
pontuações conquistadas em outras provas defendendo suas antigas
equipes.
Por Orady Vieira
Curitiba/Pr
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